O primeiro a subir ao palco foi Marco Santos, acompanhado por Laurens Hoppe, no piano, Rui Silva, na guitarra, e Boris Oud. O baterista liderou o quarteto durante o concerto, que serviu para apresentar o álbum “Odd Portrait”.

A faixa “Still To Come” foi uma das mais bem recebidas da atuação, bem como a faixa homónima do álbum e “Relapse”, “Reset”, ou, ainda, “Silence Mirror”, tema que abriu o concerto, ainda sem o guitarrista.

A banda disponibilizou ainda um “livro de visitas”, que leva para todos os concertos e que permitiu ao público deixar uma mensagem ao grupo, no final da atuação.

Marco Santos disse ao JPN, no final do concerto, que os temas apresentados na Casa da Música são o resultado do trabalho do baterista na música. “São o resultado da experiência que tenho tido em 14 anos a trabalhar com dança, dança contemporânea, música clássica, jazz, world music…é uma fusão da minha experiência”, explicou Marco Santos, para quem o concerto correu bem.

“O pessoal divertiu-se. Houve, se calhar, alguma tensão, mas correu bem”, disse sobre o concerto inserido na tour de lançamento do trabalho mais recente, embora Marco Santos já tenha “algum material novo” que espera concretizar num próximo disco, “em breve”.

“Segue o ritmo da melodia”

Assim cantava Marly Marques, em “Baile de Desfase”, um dos temas do álbum “Só Ar Ser”, que o quinteto da luso-luxemburguesa veio apresentar à Casa da Música.

A atuação de Marly Marques e companhia pautou-se por uma música mais dançável e alegre, o que também se traduziu numa maior interação com o público, com Marly Marques a brincar com a falta de conhecimento da língua portuguesa dos músicos que a acompanhavam, depois de ter dito que sentia “muitas saudades” de Portugal.

Os temas “21st Century Man”, escrito pelo baterista Paul Fox, e “Life Is Quick”, foram bem recebidos e mostraram uma proximidade ao ritmo blues da música do quinteto.

“Só Ar Ser”, tema escrito por Daniel Ferreira Jerónimo, introduziu um estilo mais melódico na atuação da banda. O ponto alto da atuação foi uma versão de “Seven Nation Army”, de The White Stripes, uma de duas covers da banda, que encerrou o concerto com “Toxic”, de Britney Spears.