O que começou por ser uma simples proposta na aula de Assessoria do professor Sérgio Denicoli, durante a Licenciatura em Ciências da Comunicação e da Cultura da Universidade Lusófona, rapidamente se tornou num projeto inovador para a cidade do Porto. E correu tão bem, que os alunos do 3.º ano decidiram repetir a experiência.

Assim, dia 30 de maio, o “Ruaria, Todas as ruas têm um nome e juntos vamos conhecê-las” volta a levar a comunidade local, turistas e os mais curiosos a descobrir a história por de trás das ruas da cidade.

A Universidade Lusófona do Porto é o primeiro passo desta viagem que, de acordo com Diana Cunha, uma das alunas que fez nascer o Ruaria, guarda algumas surpresas. E se a edição anterior teve um feedback muito positivo – com cerca de 40 participantes -, este ano, em que foi feita uma cobertura mediática maior, são esperados mais interessados. “Vamos aperfeiçoar o que foi feito, não fazer alterações mais sim colmatar as falhas da edição anterior”, elucida Diana.

O Ruaria quer “instruir as pessoas e os turistas a conhecer [o Porto]”

O Ruaria envolve um trabalho de equipa entre todos os alunos e os professores tratam apenas do planeamento de tarefas, o que para a jovem de 21 anos é “muito gratificante”, uma vez que demonstra a autonomia e a responsabilidade dos estudantes.

Enquanto uns tiveram de recolher informações sobre as ruas, outros trataram da comunicação do projeto e dois serão os guias do percurso turístico. Se forem muitos os turistas a participar, haverá ainda um terceiro guia que fará a visita em inglês.

O objetivo é sempre o mesmo: criar um “projeto inovador e diferente que integre todas as componentes da licenciatura e que envolva a comunidade”. Embora a teoria seja fundamental, é necessário colocá-la em prática e envolver os alunos no mercado de trabalho.

Onde é que fica o turismo no meio disto? Diana Cunha esclarece que uma vez que o Porto foi distinguido em 2012 como Melhor Destino Europeu e o centro histórico foi classificado como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, falar da cidade era uma alternativa interessante e dinamizadora para “instruir as pessoas e os turistas a conhecer [o Porto]”.

Os interessados poderão inscrever-se na página do Facebook do projeto ou enviando um e-mail para [email protected]. A visita é gratuita.