Paulo Barbosa conta que, há cerca de um ano atrás, a ideia de criar a plataforma de E-Commerce surgiu naturalmente da experiência que já tinha na Visual Work, uma empresa também dedicada à criação de lojas online. “Percebemos que o Facebook é uma plataforma excelente para ligar marcas e consumidores, é um ótimo meio de as empresas contactarem com os seus clientes”, afirmou Paulo. “E como já tínhamos o know how, decidimos avançar”.

A Facestore surgiu assim como uma plataforma inovadora em Portugal, onde empresas ou particulares podem registar-se e, através do Facebook, venderem os seus produtos. O site conta já com cerca de 4200 lojas, com uma evolução muito significativa registada desde o início deste ano. “Entre janeiro e março, o número de encomendas registadas na plataforma aumentou 40%, face aos três meses anteriores, representando um volume de negócios total de 400 mil euros”.

Paulo explicou que, inicialmente, não houve muita divulgação da ideia e que, também por isso, houve alguma resistência na adesão. O presidente da Facestore acredita que apesar de o Facebook ter cada vez mais adeptos “as pessoas ainda não sabem muito bem como comprar nas redes sociais e as empresas também não sabem como vender”.

Direcionada atualmente para a venda de produtos, a Facestore alberga um leque muito diversificado de negócios. Paulo fala num equilíbrio dizendo que “60% dos registados são empresas e 40% indivíduos em nome próprio”. Quanto aos produtos mais comuns, o diretor da Facestore diz que “alimentação e bebidas têm muito sucesso”, logo seguidas de vestuário. “Depois temos também o caso de alguns outsiders, como o calendário de bombeiros, por exemplo, que teve centenas e centenas de encomendas em pouco tempo”.

O sucesso da plataforma é razão para Paulo Solinho Barbosa estar com várias ideias para expansão do conceito. “Começamos por vender apenas produtos e agora queremos começar a vender serviços também”. Paulo explicou que a aposta em áreas de negócio verticais é uma prioridade, uma vez que a procura de formações, alojamentos, formações (entre outros) é cada vez maior por parte dos consumidores.

A internacionalização do conceito é o outro grande objetivo de Paulo Barbosa, que pretende ver a Facestore, plataforma portuguesa, a estimular vendas pelo Facebook, no estrangeiro. Outras alterações estão previstas para a Facestore como a introdução de mais opções de pagamento e o acordo com outras transportadoras.