O conceito surgiu em Nova Iorque, em 2008, mas já está espalhado pelo mundo. O Porto entrou há um ano na rede e é uma das 82 cidades criativas que fazem parte do Creative Mornings.

A ideia é simples. Começar o dia a tomar um pequeno almoço em comunidade e a trocar ideias com pessoas das mais variadas áreas profissionais. Antes de ir trabalhar há tempo para uma pequena palestra onde o principal objetivo é debater algum assunto e agitar o pensamento crítico e disruptivo nas primeiras horas do dia.

A celebrar um ano de “manhãs criativas”, o Creative Mornings conheceu uma nova casa no Porto. O Palácio das Artes, espaço cedido pela Fundação da Juventude, foi o anfitrião de uma sessão especial, um pouco mais longa do que o costume.

Uma manhã dedicada à liberdade e em que esta conheceu duas perspetivas: o pensar diferente através do ativismo político e a luta pela defesa dos direitos humanos. Patrícia Carreira, da Academia Cidadã, e Manuel Cunha, da Amnistia Internacional, apresentaram os projetos e dialogaram com os “criativos”, que levantaram algumas questões sobre a natureza ambiciosa do movimento de cidadãos sem agenda política e a eficácia das petições da Amnistia.