Bernardo Carvalho comprou vinho tinto no Wine Bar e disse ao JPN que esta era “uma ótima iniciativa”, já que “beber sempre cerveja não dá com nada”.

Bernardo, que veio de Lisboa para o festival, revelou que encontrou “mais estrangeiros que portugueses” junto ao Wine Bar dos Douro Boys, embora o número elevado de portugueses o tenha surpreendido.

Pedro Miranda trabalha no Wine Bar e contou ao JPN que a adesão “tem sido bastante boa”, muito devido às condições meteorológicas, que levam as pessoas a “beber bastante vinho tinto”.

Pedro “não estava à espera” de tantas pessoas, já que “o normal em festivais é beber cerveja”, confirmando o que Bernardo Carvalho já tinha dito: vêem-se “fundamentalmente estrangeiros” e a faixa etária de quem visita o Wine Bar oscila “entre os 30 e os 50 anos”.

Joanna Phillips veio de Londres, no Reino Unido, para assistir ao festival. Está pela primeira vez na cidade do Porto, que considera “fantástica”. Ao JPN, explicou que os Wine Bars “são comuns em Inglaterra”, já que embora a maior parte das pessoas prefira cerveja, “o vinho é uma boa alternativa”.

Pixies levou enchente ao rubro e Trentemøller brilhou

Adeptos de cerveja, vinho ou água, o público brindou Pixies com não com bebidas mas com a maior enchente até à data no Primavera Sound, e a banda norte americana não desiludiu.

Ao mesmo tempo que apresentaram temas do novo álbum “Indie Cindy”, lançado em abril deste ano, a banda, criada em 1986, revisitou os clássicos sobre os quais construíram uma carreira de quase 30 anos, como “Here Comes Your Man”, “La La Love You”, “Hey” ou “Where Is My Mind”, com que encerraram o concerto, sem encore, levando o público presente no Parque da Cidade à apoteose, enquanto acompanhavam a banda durante toda a faixa.

Mogwai encerraram o Palco NOS com uma atuação muito próxima da versão de estúdio, mas que ainda assim entusiasmou aqueles que ficaram para o concerto da banda escocesa. Já a maior enchente do Palco Super Bock até ao final do segundo dia de festival pertenceu a Trentemøller. O multi-instrumentalista dinamarquês, que se fez acompanhar de uma banda de apoio, levou o público ao rubro.

O Palco ATP recebeu os Television, que tocaram na íntegra o álbum de estreia “Marquee Moon”, lançado em 1977, mas também passaram pelo terceiro palco nomes como Pond, Godspeed You! Black Emperor, Shellac ou Loop, que voltaram a juntar-se em 2013, depois da formação da banda em 1986 e do fim (temporário) da mesma em 1991.

A segunda noite marcou o início dos concertos no Palco Pitchfork, dedicado principalmente à música eletrónica, e recebeu artistas como Todd Terje ou Darkside, antes de Bicep encerrar o segundo dia, às 04h.