O Porto7, o festival cinematográfico que decorre anualmente na cidade do Porto, está de volta na próxima quarta-feira para a sua 7.ª edição. Entre 18 e 22 de junho, o festival terá lugar, desta vez, no Forte de S. João Baptista da Foz (Castelo da Foz) e no Teatro da Vilarinha.

O diretor do Porto7, Francisco Lobo de Ávila, explica ao JPN que a organização decidiu “apostar no Castelo da Foz e arriscar sair do centro da cidade e do conforto de um auditório”, porque o objetivo do festival “sempre foi levar as pessoas a sítios novos, onde não é normal haver cinema. E tanto aquela zona, como Aldoar, onde é o Teatro da Vilarinha, têm pouca oferta cultural”. “E, se estiver bom tempo, as projeções serão ao ar livre”, revela Francisco Lobo de Ávila.

O evento abre na próxima quarta-feira, às 21h45, no Castelo da Foz, com a primeira sessão competitiva. Ao longo do festival haverão duas sessões por noite (cada uma dura cerca de uma hora), onde serão exibidas as curtas-metragens. Como nas edições anteriores, a competição divide-se nas categorias de Ficção Internacional, Ficção Nacional, Documentário, Animação e Music-video. Os vencedores serão anunciados no último dia do festival, às 22h.

Transporte grátis

O diretor do festival revelou ao JPN que a organização vai oferecer transporte até ao local do festival. “Ainda estamos a tratar das licenças, mas, em princípio, haverá um autocarro, a sair da praça da Liberdade, nos Aliados, às 21h15, que vai até lá. Gratuito, claro”, diz.

Além das sessões competitivas destacam-se as sessões especiais não competitiva para crianças (quinta, dia 19) e para maiores de 60 anos (sexta, dia 20), e a homenagem ao cineasta Eduardo de Oliveira Coutinho (sábado 21). O After Festival decorre dias 21 e 22, no Castelo da Foz, com DJs e concertos.

Todas as atividades são de entrada livre. O diretor do festival diz que fez “um esforço para que continue tudo gratuito”. “É um festival low-cost, que funciona essencialmente através de parcerias. Mas orgulhamo-nos de continuar a oferecer cultura às pessoas, ao contrário de tantos outros festivais que têm apoios e ainda cobram entrada”, afirma.