Foi no dia 25 de junho de 2009 que o “Rei do Pop”, Michael Jackson, desapareceu, deixando a indústria da música mais pobre. Nascido a 29 de agosto de 1958, no Estado de Indiana, nos EUA, Michael Jackson começou a cantar com apenas cinco anos. Aos 11 começou a dar nas vistas quando o grupo de irmãos, Jackson 5, agenciado pelo próprio pai, assinou contrato com a Motown.

Já que era o vocalista principal do grupo, conquistou, desde logo, protagonismo com os seus dotes vocais. Mais tarde brilhou numa carreira a solo, no ano de 1979, com o álbum “Off The Wall”, produzido por Quincy Jones. Nos anos 80 e 90, Michael Jackson atingiu o auge da sua carreira, consolida a sua posição no mundo da música e conquista o título o “Rei da Pop”. O sucesso de Michael Jackson reflete-se também pelo facto de ser o maior vendedor de discos da história, com 750 milhões de cópias.

Em 1982, o épico álbum “Thriller”, que incluía sucessos como “Billie Jean”, “Beat It” e “Thriller” é, até hoje, o disco mais vendido de sempre. A introdução do videoclipe também contribuiu para o sucesso do álbum e impulsionou outros artistas em todo o mundo. Considerado um artista completo, além de cantor e compositor, Michael Jackson é recordado pela forma como dançava. O passo de dança “Moonwalk”, por exemplo, ficará para sempre eternizado.

As polémicas

Foi em 1990 que a carreira do Rei da Pop entrou em decadência. Lançou o álbum “Dangerous”, em 1991, mas em contraste com álbuns anteriores, apenas vendeu 20 milhões de cópias. Michael Jackson era, nesta altura, mais conhecido pelas excentricidades da vida privada, mantendo, assim, o sucesso e exposição junto dos media. Com uma vida marcada pela polémica e pelos excessos, foi acusado de assédio sexual e pedofilia, acabando por ser ilibado das acusações. Deixou filhos, dívidas e um legado musical que nunca será esquecido.

Muito perto de regressar às luzes da ribalta, ao anunciar uma série de 50 concertos, foi no dia 25 de junho, aos 50 anos, que a “estrela sem cor” deixou de brilhar na terra. Um adeus marcado pela polémica, que chocou e correu o mundo e, se o “Rei da Pop” queria voltar aos grandes palcos do mundo, foi na morte que a estrela da música voltou a brilhar.

“Thriller” voltou ao primeiro lugar do Top no iTunes e, por isso, quer na vida ou na morte, voltou a ser o número 1 e, após o seu desaparecimento, foi considerado a celebridade mais lucrativa. Pouco tempo depois do desaparecimento foi lançado, pela empresa Michael Jackson Estate, “This Is It”, um filme que reúne as imagens dos últimos ensaios da digressão e que acabou por arrecadar mais de 140 milhões de euros em todo o mundo.

“Xscape”, o álbum póstumo que inclui oito novos temas, foi lançado no dia 13 de maio deste ano e inclui uma edição normal e outra de luxo, onde estão todas as gravações de Jackson no formato original. Cinco anos depois, o artista continua a dar que falar e a estrela da pop, pelos vistos, nunca será esquecida.