Uma parceria entre o Optimus Alive e o Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) vai financiar projetos nas áreas da Biodiversidade, Genética e Conservação. São duas bolsas que se destinam a jovens recém licenciados que pretendam iniciar um percurso na ciência e integrados em projetos de investigação com a duração máxima de um ano.

A primeira, relacionada com a Biodiversidade, Genética de Populações e de Conservação, pretende “estudar o efeito que a perda de habitat e fragmentação das florestas exerce nos lémures e outros vertebrados ameaçados de Madagáscar”, descreve a organização, em comunicado. Neste âmbito, o bolseiro “poderá realizar trabalho de campo em Madagáscar ou trabalho computacional em França”.

O segundo projeto, na área da Genética e Evolução, “procura investigar se existe um elo direto entre o sistema imunitário e a longevidade dos organismos, utilizando para tal, como organismo modelo, a mosca da fruta”. Este projeto decorrerá em colaboração com um laboratório na Suíça.

As candidaturas arrancam a dia 10 de julho, o primeiro dia do festival. No espaço do recinto dedicado ao IGC, os festivaleiros poderão saber mais sobre esta iniciativa e satisfazer alguma curiosidade com atividades científicas e o já conhecido speed-dating, à conversa com cientistas.

As bolsas Optimus Alive-IGC tiveram início em 2008 e desde então já foram atribuídas oito bolsas de investigação. Este projeto de responsabilidade social, “estabelecido entre uma instituição de investigação biomédica e uma promotora musical”, pretende não só “incentivar a investigação em áreas fundamentais para o nosso planeta” e “motivar recém-licenciados para carreiras em investigação científica” mas também “estabelecer formas alternativas de financiamentos para a investigação científica em Portugal”.