A equipa da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, percebeu que a ingestão de cacau atenua as alterações que levam à degeneração da zona do cérebro responsável pela memória. Estas modificações surgem, por norma, no início na idade adulta e afetam a qualidade de vida a partir dos 50 anos.

Os investigadores estudaram indivíduos saudáveis, com idades entre os 50 e os 69 anos. Um grupo seguiu uma dieta rica em flavonóides do cacau (900mg por dia) e o outro uma dieta baixa em flavonóides do cacau (10mg por dia), durante três meses.

Antes e depois da experiência, os voluntários foram submetidos a ressonâncias magnéticas e testes de memória. Os indivíduos que ingeriram mais flavonóides registaram “melhorias significativas na região do hipocampo associada à memória e à aprendizagem”, explica Adam M. Brickman, principal autor do estudo.

O mesmo grupo conseguiu, também, melhores resultados nos testes de memória. “Se um participante tinha a memória típica de uma pessoa com 60 anos no início do estudo, três meses depois tinha, em média, a de uma com 30 ou 40 anos”.

Os autores da investigação salvaguardam que a confirmação destes resultados depende da realização de novos estudos mais amplos.