No âmbito do “FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto”, que quer rearborizar áreas que necessitam de reconversão, o Executivo de Rui Moreira inicia, nesta sexta-feira, a sementeira de dez mil árvores e arbustos autóctones no Viveiro Municipal.

A ação, que acontece dois dias antes da celebração do Dia da Floresta Autóctone, na Península Ibérica, prevê que, nos próximos 18 meses, o espaço acolha “carvalhos, castanheiros, bétulas, cerejeiras, azevinhos, medronheiros, azereiros, sobreiros, entre outras espécies nativas da flora da região (num total de 14)”, enumera a autarquia, em comunicado.

O principal objetivo é criar uma floresta urbana nativa e, com isso, ajudar a cidade, ao “enriquecer a sua biodiversidade, sequestrar carbono, melhorar a qualidade do ar, proteger os seus solos e contribuir para uma melhor qualidade de vida das pessoas”.

A iniciativa, que nasceu no CRE.Porto – Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da Área Metropolitana do Porto -, gerou uma colaboração com a Câmara Municipal, que prevê a cedência de “250 metros quadrados de área em estufa e 400 metros quadrados de área em canteiro exterior, bem como colaboração dos operacionais da autarquia em atividades de preparação da sementeira, repicagem, monda, plantação e rega regular”.

Desde 2011, altura em que começou o “FUTURO – projeto das 100.000 árvores na Área Metropolitana do Porto“, “foram plantadas, mantidas e monitorizadas 34.139 árvores nativas em várias parcelas dispersas por vários municípios, com a colaboração de 37 instituições, 6.083 participações voluntárias individuais e 16.083 horas de voluntariado oferecidas pelos cidadãos da região”.