A campanha de sensibilização, presente na rede do Metro do Porto, e que tem “O Futuro precisa de 100 000 árvores e nós precisamos de TI” como lema, quer arrecadar voluntários dos municípios da Área Metropolitana do Porto (AMP).

A ação, que conta com a Universidade Católica Portuguesa – Católica Porto (UCP) como uma das instituições promotoras, vai decorrer até ao próximo ano, mas pode prolongar-se até 2017, segundo a coordenadora do projeto, Marta Pinto.

Os cartazes visíveis a todos aqueles que utilizam o metropolitano querem angariar pessoas para integrar a Bolsa de Plantadores. A iniciativa do Centro Regional de Excelência em Educação para o Desenvolvimento Sustentável da AMP (CRE.Porto) tem como metas principais a requalificação de espaços florestais, a transformação de paisagens da AMP e o aumento da qualidade de vida dos habitantes.

Quase sete mil voluntários

Segundo Marta Pinto, a ideia surgiu em 2010 pelo CRE.Porto, de forma a responder à necessidade de espaços verdes de que a região necessita, uma vez que é aqui que se encontra a maior taxa de incêndios do país. Deste modo, o projeto tem vindo a crescer e as ideias iniciais foram compostas pela UCP, conseguindo chegar a um público mais abrangente com a parceria do Metro do Porto.

A coordenadora da ação afirma que o facto de o “Futuro” seguir até 2017 deve-se à vontade de garantir o acompanhamento da plantação das espécies naturais de forma cuidadosa. Mais importante é, então, o processo de plantação do que o número plantado.

Os futuros voluntários podem preencher o questionário no site do projeto e encontrar quais as ações a realizarem-se brevemente.

Até ao momento, o número de pessoas a voluntariarem-se ronda os sete mil e a iniciativa já conta com cerca 46.500  árvores plantadas. O projeto, financiado pelo QREN e pelo ON.2 (Novo Norte), está a usar a verba para a limpeza de novas áreas de plantação, aquisição de ferramentas e monitorização das intervenções no espaços.