Este é o quarto ano em que Filipe Pinto participa no World All Styles Championship (WAC), uma competição que reúne várias artes marciais, e, nesta edição, que teve lugar no Pavilhão Desportivo de Vagos, em Aveiro, conseguiu subir ao pódio duas vezes.

O praticante de Viet Vo Dao fez a forma dos cinco animais tradicional desta arte marcial – garça, tigre, dragão, macaco e serpente -, que lhe valeu o primeiro lugar na categoria “empty hands” (“mãos vazias”). Na categoria de armas fez uma kata com espada e ficou em segundo lugar.

Para Filipe Pinto, estudante do terceiro ano da licenciatura em Engenharia Informática do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), o facto de várias artes marciais competirem entre si nem sempre é muito benéfico: “Os resultados são muito subjetivos, porque dependem muito de quem está a avaliar o gostar mais de um estilo ou de outro”.

Apesar disso, participar em campeonatos como o WAC é, para o jovem de 22 anos, um desafio: “Se pudesse fazia vida das artes marciais, por isso, quanto mais souber de todas as artes marciais, melhor. Também é muito bom o convívio com outras pessoas, criamos muitas amizades e para a minha evolução é muito benéfico, porque vamos aprendendo sempre mais alguma coisa”.

“A nível de formação pessoal, não há nada como as artes marciais”. Esta é uma das razões pelas quais Filipe Pinto já treina Viet Vo Dao há 11 anos e não tenciona parar. A dedicação de corpo e alma a esta arte levam-no a treinar cinco dias por semana, dois deles focados no “aperfeiçoamento da técnica e resistência física” e, os outros três, ocupa-os a treinar crianças.

O seu nome não é desconhecido nos circuitos das artes marciais e, desde 2010, compete nos europeus de Viet Vo Dao, cuja avaliação considera “mais justa” em comparação ao WAC, tendo conseguido alcançar o pódio de todas as vezes que participou.

Nos planos futuros, já inclui os próximos campeonatos europeus (2016) e mundiais (2018) de Viet Vo Dao.