Rui Barbosa, membro da Associação Nacional de Apostadores (ANAon), em conversa ao JPN, afirmou que “um apostador profissional tem a vantagem de ser empreendedor, auto-empregado, o seu próprio chefe”. “E aliado a isto dizemos que pode gerir como preferir o seu horário, forma e local de trabalho. Ganha em função dos seus resultados, não tendo limites no que pode ganhar, e isto pode ser visto como vantagem ou como desvantagem para algumas pessoas. Como desvantagem principal é não haver rendimento garantido, e haver a possibilidade real de perdas com este modo de vida”, explica.

“Apostador profissional não é algo que se possa encarar assim à partida como uma profissão viável, ou opção de futuro. As apostas devem ser vistas como algo recreativo e onde é muito provável gastar dinheiro, à semelhança do que acontece com outro hobbie ou actividade de lazer qualquer: gasta-se dinheiro”, garante. E “se alguns apostadores mais jovens vêem nas apostas uma forma de ganhar algum dinheiro extra, muito poucos acreditarão nelas como uma forma de enriquecimento. A ideia que queremos transmitir é que as apostas devem ser vistas como uma forma de entretenimento, que provavelmente terá custos para o apostador que se diverte enquanto faz a aposta”.

Quando questionado acerca de qual a área com mais apostas, Rui Barbosa considerou que “os apostadores portugueses fazem mais apostas em futebol do que noutro desporto.”

Já Paulo Rebelo, trader profissional, contou ao JPN como ingressou no Mundo das apostas e quais as principais vantagens de se ser apostador profissional. “Eu estava a estudar economia na faculdade. Na altura, a bwin patrocinou a liga portuguesa e com isso tomei conhecimento das apostas. Comecei a perceber que quanto mais do meu tempo eu investia a preparar os jogos, a analisar as estatísticas, maiores eram os meus retornos e então decidi, gradualmente, ir investindo cada vez mais do meu tempo nas apostas”, revela.

“As pessoas gostam de apostar, ponto. É divertido, dá adrenalina, é esse o principal motor das apostas. Até podes não conhecer as equipas, até pode ser os amarelos que vão jogar contra os vermelhos. Se apostares uma moedinha que seja nos amarelos, tu vais vibrar por cada golo que os amarelos marcarem e essas sensações, as pessoas gostam,procuram e fazem-nas sentir bem. A maior parte das pessoas consegue encarar as apostas de uma forma positiva. Depois há uma minoria de pessoas que encara com uma doença.”, acrescentou Paulo.