A madrugada do último domingo desencorajava uma ida ao Queimódromo. Chuva, frio e outras atividades académicas a decorrer em paralelo não faziam prever que um tão grande número de pessoas não arredasse pé da frente do palco principal do recinto.

Os mais “persistentes”, como lhes chamou Daniela Mercury, uma das grandes atrações do primeiro dia da festa, assistiram a dois concertos. Começaram por conhecer os Distant Ship, banda vencedora da 13.ª edição do “Concurso de Bandas de Garagem da Queima das Fitas do Porto”. De seguida tiveram cerca de duas horas de música brasileira para cantar e dançar ao ritmo avassalador da artista e seus bailarinos.

Daniela cantou os principais sucessos dos seus mais de 30 anos de carreira. O público correspondeu e vibrou com ela ao som de “Rapunzel”, “Ilê Pérola Negra”, “Nobre Vagabundo” ou “Rainha do Axé (Rainha Má)”. “Excedeu as expectativas”, diziam muitos elementos de entre a multidão, encharcados pela chuva.

A “Madonna brasileira” e Embaixadora da Boa Vontade da UNICEF terminou o espetáculo elogiando o público presente e falou em exclusivo ao JPN. Além de afirmar que não são os prémios que a movem, mas sim a “música como forma expressão”, deixou uma mensagem de incentivo aos jovens na luta por uma vida e emprego livre de preconceitos (ouvir áudio em baixo).

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