A segunda edição do festival “Corpo + Cidade”, promovido pela escola de teatro Balleteatro, promete quatro dias de festa com o lema “O corpo reinventa a cidade”. Promover novas “experiências urbanas” e “a criação de obras de arte muito ligadas à dança e ao corpo é o principal objectivo do festival”, esclarece Flávio Rodrigues, o diretor artístico do evento.

A iniciativa assume também uma papel de divulgação e difusão da arte em Portugal, dado que acolhe projetos de vários estudantes de artes e espetáculos. “Queremos desproteger a dança e a obra de arte e levá-la para a rua, isto é, torná-la para todos e pôr o Porto a dançar, a mover, a experimentar o corpo, o teatro e a dança”, diz Flávio Rodrigues ao JPN.

A dança vai estar espalhada pela cidade, tanto em salas como em espaços ao ar livre, mas a rua é o espaço onde este festival se sente melhor. O diretor artístico do certame acrescenta ainda que “também há uma série de eventos a acontecer em espaços interiores, como o teatro Rivoli ou o Campo Alegre, mas também nesses trabalhos o enfoque é a rua. O ponta de partida para todas esses trabalhos foi a rua”.

“Com este festival, a cidade já não é a mesma, a praça já não é a mesma, o jardim já não é o mesmo, a estação da Trindade não está igual como nós a vemos. Há qualquer coisa neste evento que dá poesia aos espaços da cidade, é esse o nosso propósito, levar a poesia à cidade, tendo como ponto de partida o corpo e a dança”, explica Flávio Rodrigues.

A estação de metro da Trindade, os Aliados e a Praça D. João I são os principais pontos de encontro do festival que conta com a participação de artistas como Isabel Barros, Flávio Rodrigues, Vítor Rua, Joana Von Mayer Trindade, Carla Cruz e Ana Ulisses, entre os dias 6 e 9 de maio.