Dez médicos para Bruxelas, cinco para o Luxemburgo e outros cinco para Ispra, na Itália. A Comissão Europeia, através do Serviço Europeu de Seleção do Pessoal (EPSO), abriu um concurso para a contratação de 20 novos funcionários.

Além de nacionais de um Estado-membro da UE, os candidatos devem ser licenciados em medicina, com 12 anos de experiência profissional (três deles num “ambiente internacional/multicultural”), com conhecimento aprofundado de uma das línguas oficiais da comunidade e de inglês, francês ou inglês. A remuneração mínima, de acordo com o anúncio, é de 9.197,87 euros.

Da lista tarefas a desempenhar pelos selecionados estão exames e aconselhamento médico para o pessoal e candidatos, “campanhas de promoção da saúde, prevenção e proteção no local de trabalho”, contactos com outros médicos e/ou serviços hospitalares e gestão de equipa e administração.

As candidaturas podem ser submetidas até 7 de julho, através da página do EPSO.

Este concurso da Comissão Europeia surge alguns dias após a divulgação de um estudo, conduzido por médicos portugueses, cujas conclusões mostram uma tendência entre os internos de especialidade: cerca de 65% admitem emigrar após concluída a formação. De acordo com o estudo, escreve o PÚBLICO, o desejo de exercer medicina fora do país aumenta à medida que os médicos avançam no período de formação da especialidade.

Em 2014, 387 médicos portugueses decidiram obrigar e cerca de 1.100 pediram à Ordem dos Médicos a emissão de um certificado para poderem exercer a profissão noutro país, revelava uma notícia de março último.