Nesta terça-feira, a Câmara do Porto aprovou, por maioria, a recapitalização do chamado Fundo do Aleixo, que servirá para solucionar os problemas imobiliários e sociais que têm provindo daquela zona da cidade.

Na votação, apenas a CDU discordou da medida, manifestando que preferiria a dissolução do fundo. No entanto, esta ação vai possibilitar a entrada de mais de dois milhões de euros no dossiê em causa, financiados pela Mota-Engil, o novo investidor.

Segundo Rui Moreira, em declarações aos jornalistas, após o encontro que originou a aprovação da nova solução, a prioridade será, agora, construir habitação social para realojar os moradores do Bairro do Aleixo. “Vamos começar já, rapidamente, a construir habitação social para aquelas pessoas que lá estão e estão muito necessitadas”.

No que diz respeito a datas para materializar este objetivo, o presidente da Câmara do Porto aponta o período imediatamente posterior a 20 de julho – altura em que se realiza a assembleia do fundo Invesurb (Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, responsável pela demolição das torres) – como o mais indicado para avançar com os empreendimentos.