Com a chegada do verão são muitos os festivais que dão música em várias partes do país e, como não podia deixar de ser, Vila Nova de Gaia não é exceção. O Meo Marés Vivas está de volta e nos dias 16, 17 e 18 de julho, junto ao Douro, várias bandas nacionais e internacionais vão dar música a todos os festivaleiros.

Ao longo dos anos, o “Marés” tem vindo a ganhar destaque e nome no âmbito dos festivais nacionais. Como tal, a edição de 2015 traz consigo algumas novidades e a que salta logo à vista é a estrutura do recinto. A organização deslocou o palco Santa Casa para uma área distinta dos anos anteriores, para que fosse possível aumentar o espaço do recinto e trazer mais fãs ao festival.

O palco principal, o secundário e a Moche Room

O primeiro dia, 16 de julho, abre ao som dos portuenses Blind Zero, com mais de 20 anos de carreira. A segunda atuação cabe também a um português, Ricardo Ventura da Costa, mais conhecido como Richie Campbell. Na sua performance, o cantor vai dar a conhecer aos fãs de reggae o seu novo disco, “In the 876”.

Passadas as atuações de artistas nacionais, o Marés Vivas traz ainda para dia 16 dois artistas internacionalmente conhecidos, que atuam pela primeira vez no palco principal da praia do Cabedelo. John Newman e John Legend são os cantores que encerram o primeiro dia e, mais uma vez, a prova de que o festival gaiense aposta cada vez mais em “artistas de referência”.

Dia 17 de julho também está nas mãos de uma portuense na tarefa de abrir o palco principal. Kika, considerada uma das artistas revelação no panorama musical português, sobe ao palco com temas como “Guess It’s Alright”.

Miguel Araújo é o segundo nome no cartaz para o segundo dia do festival, seguido dos também portugueses Buraka Som Sistema. O penúltimo dia do festival termina ao som do norte-americano Lenny Kravitz, que poderá apresentar o seu mais recente trabalho, “STRUT”, lançado a 23 de setembro de 2014.

Com fim marcado para dia 18 de julho, os The Black Mamba sobem ao palco e mostram aos fãs que boa música soul também se faz por Portugal. Do soul para o fado, o Marés Vivas traz, neste ano, Ana Moura.

A terceira atuação cabe ao britânico Jamie Cullum. O cantor traz à praia de Cabedelo o álbum “Interlude”, que irá deliciar o público e, sobretudo, todos os fãs de jazz. No entanto, está nas mãos, ou melhor, nas vozes dos irlandeses The Script terminar o festival.

No entanto, não só de um palco principal se faz um festival. Como em todas as edições anteriores, o palco Santa Casa também vai dar música. No primeiro dia sobem ao palco secundário Diana Martinez & The Crib e Capicua. No dia 17 de julho, cabe a Koa e a Jimmy P animarem as primeiras horas do festival. A terminar, os artistas Like Us e Deau sobem ao palco Santa Casa, no dia 18 de julho.

Além de um cartaz rico em artistas nacionais e internacionais que promete animar o público com diversificados estilos de música, os festivaleiros vão poder também participar em várias atividades, ganhar prémios e, acima de tudo, divertirem-se.

Aliado a isto, para aqueles que gostam de voltar a casa ao nascer do sol, o Marés Vivas, uma vez mais, traz consigo o espaço Moche Room, ao som de artistas como Nitronious, Dogz United, Wilson Honrado e João Vaz.

Solidariedade

Para além da mudança na organização do recinto, o Marés Vivas 2015, juntamente com o Dia Internacional Nelson Mandela, celebrado a 18 de julho (data de nascimento do líder sul-africano), vai apoiar a Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA).

O objetivo passa por ajudar todos aqueles que padecem desta doença e todos os fundos adquiridos ao longo dos três dias do festival vão ser revertidos, na totalidade, a favor da APELA.

Além de ser uma forma de divulgar a doença junto da sociedade e consciencializar as pessoas para a necessidade de ajudar os que mais necessitam, esta iniciativa permite também “encontrar no Marés Vivas um festival de causas”, refere Eduardo Vítor Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.