Marés Vivas 2015: A maré subiu no primeiro dia

O primeiro dia do Meo Marés Vivas 2015 já arrancou e, uma vez mais, não desiludiu. Milhares de pessoas faziam fila nas portas da praia do Cabedelo com ansia de Richie Campbell e John Legend. Quando o sol já descia e o relógio apontou as 17h o recinto foi sem dúvida invadido… por um “mar de gente”.

Até Diana Martinez e The Crib começarem a dar música no palco Santa Casa, às 18h, os festivaleiros ainda tiveram tempo de participar nas diversas atividades. Desde fotos com os artistas de cartaz (ou pelo menos a sua imagem em cartão), de banhos de água fria, de mergulhos em esferovite a danças e tatuagens, o público andou sempre entretido e provou, uma vez mais, que um festival não se faz só de música.

Após de Diana Martinez e The Crib terem surpreendido o público num estilo sensual e “cool”, foi a vez de Capicua fazer levantar poeira. Foram muitos os que ergueram os braços e cantaram em voz alta as músicas da cantora que encerrava os concertos no palco Santa Casa.

Estava lançado o mote para o palco principal. Às 20:30h os portuenses Blind Zero deram show aos festivaleiros que, aos poucos, foram enchendo o recinto que olhava de frente o palco principal.

O segundo artista a subir ao palco foi o britânico John Newman que ao som de “Losing Sleep” não permitiu que nenhum fã “perdesse o sono”. Ritmo foi uma constante ao longo da sua atuação…talvez por culpa da noite? Ou como o próprio canta: “Blame it on the night”.

Quem também não desiludiu foi o norte-americano John Legend, um dos artistas mais esperados da noite. Ao som de “All of me”, o segundo John a subir ao palco derreteu o coração das fãs e aqueceu a noite num estilo terno e cheio de soul. Antes de deixar subir ao palco o cabeça de cartaz, John Legend termina a sua atuação ao som de “Glory” e com um discurso sobre a igualdade.

E foi com casa cheia e maré alta que o português Richie Campbell encerrou o primeiro dia do Meo Marés Vivas. Ao som de reggae e de músicas do seu mais recente álbum, “In the 876”, os festivaleiros “curtiram” como se estivessem em Kingston.