O Porto de Contos é um encontro internacional de narração oral que este ano volta, desta vez à Casa das Artes, entre 24 e 26 de julho. Uma iniciativa “intimamente ligada à arte, ao passado e à história” que “valoriza a arte de contar histórias como atividade espontânea e intuitiva”. Nortenha de gema, realiza-se a cada dois anos e “consegue juntar público proveniente de vários países e conjugar várias linguagens artísticas à volta das histórias”.
Nesta edição, que arranca com um urban market dedicado ao projeto, o objetivo é “inovar e crescer”, sempre com “espaços temáticos destinados aos melhores narradores e escritores internacionais, destacando os novos talentos nacionais e não esquecendo a presença de grandes artistas de renome”, muitos provenientes do Brasil, Espanha, Cuba, Burkina Faso, República dos Camarões, Marrocos, Perú e Uruguai.
Mas há ainda “concertos, uma feira do livro, workshops, conversas com artistas e escritores, turistas e lotações esgotadas” [programa aqui].
Atividades
Ao todo, são nove espaços. No Kandengue, por exemplo, os pais podem deixar os filhos, em horários mais tardios, enquanto se deliciam com os contos para adultos no Zirin Zirin, em pleno auditório da Casa das Artes. No Junbai privilegia-se o convívio e no Muximar há narração espontânea de um conto, história de vida ou literária. As inscrições são gratuitas, por e-mail [[email protected]] e no local, conforme a disponibilidade. Os 10 melhores narradores anónimos que se apresentem no espaço podem narrar no Zirin Zirin na noite de contos vadios. No Karingana Ua Karingana a noite é dedicada aos jovens narradores portugueses e às histórias para famílias, enquanto no Maana se conversam com os escritores sobre variados temas.
A maior parte das atividades é de entrada gratuita, mas para aquelas que necessitam de bilhetes, estes podem ser adquiridos aqui. O passe livre para todas as atividades tem um custo de 50 euros.
