Em Portugal já se criaram diversas start-ups nas mais variadas áreas, mas nenhuma delas se assemelha à MAPIS (Mapping Intelligence Solutions), a “Geo start-up” criada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP).

De acordo com Diana Guedes Ferreira, Chief Operating Officer da MAPIS, esta empresa surgiu “numa convergência de saberes” através da colaboração entre investigadores e alunos que viram uma oportunidade para transformar o mercado pouco explorado dos sistemas de informação geográfica e da ciência geográfica.

envOlve

A MAPIS lança agora a aplicação Web envOlve, que permite a qualquer pessoa adicionar uma ocorrência que tenha acontecido perto de si (“como um buraco na estrada”), bem como consultar informação sobre a sua freguesia. Esta aplicação vai ter a sua primeira experiência na União de Freguesias de Ovar, com uma sessão de apresentação pública no dia 25 de setembro, às 21h30.

A MAPIS trabalha com sistemas de informação geográfica onde estes são usados para “demonstrar que tudo tem um lugar”, sendo este o principal objetivo. Estes sistemas dão soluções a problemas em várias áreas como gestão, saúde, planeamento territorial e clima.

Para isso acontecer, o conhecimento científico une-se “ao domínio da tecnologia dos sistemas de informação” e são desenvolvidas “noções inteligentes”. Devido à evolução destas tecnologias, a visão estratégica da empresa está em constante mudança de modo a proporcionar o melhor serviço a quem procura a primeira “Geo Start-up“.

Diana Ferreira revelou ao JPN que “a MAPIS é a primeira e única start-up portuguesa no programa da Esri, a maior distribuidora de sistemas de informação geográfica no mundo”.

Atualmente colaboram com a empresa cerca de dez pessoas, entre estudantes, professores, programadores, consultores científicos e designers, promovendo a “convergência de saberes” que esteve ligada ao aparecimento da MAPIS.