Aproxima-se mais um dia de eleições e a política nacional está na agenda mediática de todos os órgãos de comunicação. Contudo, existe um grupo ao qual é difícil chegar: os jovens. A política não é um tema que atraia grande atenção dos jovens adultos com direito e dever de votar.

Foi para combater esse estigma que, impulsionada pelo Conselho Nacional de Juventude (CNJ), nasceu a campanha (RE)AGE.VOTA., cujo principal objetivo é “explicar aos estudantes a necessidade de ir votar e reduzir a abstenção”, característica das recentes eleições.

Esta plataforma dispõe de uma página onde são apresentados todos os partidos políticos que se candidatam às eleições de dia 4 de outubro, redirecionando para o site ou página de Facebook de cada um. Ainda no site são disponibilizadas diversas imagens para os jovens utilizarem nas redes sociais de modo a divulgar ainda mais a campanha. Já na página oficial de Facebook existe informação pertinente sobre “ideologias e partidos”.

Sabe o seu local de voto?

E o seu número de eleitor? Para dar respostas a essas questões apenas é necessário aceder ao site www.recenseamento.mai.gov.pt/. Basta colocar o número de identificação civil e a sua data de nascimento para obter a informação essencial e exercer o seu direito de voto.

Uma das entidades envolvidas na campanha é a Federação Académica do Porto (FAP). Em declarações ao JPN, Daniel Freitas, presidente do órgão, revela as três grandes metas do (RE)AGE.VOTA. A primeira é “apelar ao voto dos mais jovens”, difundindo as eleições legislativas como “um momento importante de decisão do futuro do país”.

O segundo propósito é disponibilizar informação facilitada através da Internet para que o voto seja “o mais consciente e informado possível”. Já o terceiro objetivo, que consistia em “divulgar as ferramentas de voto antecipado”, já foi cumprido, visto que o prazo para a inscrição nas plataformas de voto antecipado terminaram no dia 14 de setembro.

Para o (RE)AGE.VOTA, o sucesso passa por ver mais jovens a votar, “participando nestes momentos decisórios”. Com esta campanha, “o apelo ao voto e à participação cívica faz-se agora e durará para o futuro”.