Com o objetivo de “apoiar empreendedores com projetos de cariz criativo, tecnológico ou científico que pretendam testar a viabilidade do mercado”, a Escola de Startups do UPTEC prepara-se para receber novas ideias que mereçam apoio na sua realização. A Escola de Startups surgiu em 2013 devido a uma grande afluência de projetos e com a meta de prestar o melhor serviço numa altura inicial dos mesmos.

Clara Gonçalves, diretora do UPTEC, revela ao JPN que esta sexta edição da Escola de Startups terá a duração de três meses e “acompanhará um conjunto de empreendedores com ideias, projetos e produtos” nas mais diversas áreas, de forma a “que possam criar uma comunidade”, pois “estas áreas do empreendedorismo vivem muito de comunidades, de redes”.

Vodafone Power Lab

Além de todas estas oportunidades, os projetos inovadores estão habilitados a fazer parte do Vodafone Power Lab, um programa cujo objetivo é “fomentar a criação de projetos tecnológicos, através de apoio na incubação, mentoria, workshops e formações, entre outras condições que possibilitem às novas empresas desenvolverem-se”.

Durante os três meses, os empreendedores que forem selecionados têm a oportunidade de trabalhar no UPTEC, onde vão ser apresentados “a todo o ecossistema empreendedor quer nacional quer internacional” e ter como mentores empresários com grande experiência. Assim, os jovens promotores estabelecem contactos com possíveis investidores.

Podem ainda frequentar “workshops de formação” onde são abordadas áreas como a propriedade intelectual, modelos de negócio, preços/vendas e comunicação. Este último tema será trabalhado com um ator que avaliará tanto a estrutura do discurso como a postura dos jovens empresários na apresentação do seu projeto, aconselhando-os de forma a que a mensagem que eles querem transmitir seja a correta.

Quais os critérios para um projeto ser escolhido?

Clara Gonçalves refere que “50 por cento destes critérios têm a ver com o currículo dos empreendedores”, analisando fatores como a experiência profissional e o background social. Os restantes critérios passam pela tecnologia e pela ideia apresentada, sendo fundamental que os candidatos tenham uma ligação à Universidade do Porto. A perspetiva é de que as empresas selecionadas “se internacionalizem, arranjem investidores e tragam valor para a região e para a Universidade”.

As candidaturas dos projetos são feitas através do site da Escola de Startups desde esta quinta-feira até dia 7 de outubro. São colocadas diversas questões como as soluções que propõe, o passado da empresa e as perspetivas de futuro. Os resultados serão divulgados a 14 de outubro e serão selecionados até 20 projetos.