Num contexto de crise económica que se estende inevitavelmente ao mundo do futebol, clubes de formação como o Leixões apostam nas suas camadas jovens para fazer face a estes tempos de contenção económica, assim como formar jogadores que entendam o peso de envergar a camisola do clube.
Esta ideia é corroborada por Hélder Nunes, treinador de formação. “O Leixões, por tradição, tem muitos jovens de formação na sua equipa principal, ainda mais numa altura que, em termos financeiros, a equipa sénior não vive assim um momento muito desafogado, tem que apostar nos jovens que forma, que têm muita qualidade e que são da área de Matosinhos, a nossa base de recrutamento principal. Daí que a formação é, historicamente, muito importante para o Leixões”, contou ao JPN.
A ambição e o orgulho que motivam os jovens Heróis do Mar
Ao perguntar aos jovens jogadores como é vestir a camisola do clube, a resposta é unânime: é um “orgulho” representar as cores da equipa de Matosinhos, como contou ao JPN Rui Silva, um dos jogadores das camadas jovens. “É um orgulho enorme, é um clube com muita história que qualquer jogador gostaria de representar”, disse. Porém, os jogadores aprendem mais do que aquilo que é ensinado dentro das quatro linhas, já que é no clube que aprendem a “ser homens”, nunca esquecendo a humildade e respeito.
A ambição de chegar um dia ao futebol de alta competição e, quiçá, representar um dos três grandes portugueses é, muitas vezes, o factor motivação dos jovens jogadores. Assim sendo, o Leixões procura assegurar que estes tenham a formação adequada para, um dia mais tarde, iniciarem a sua carreira de futebolistas. “Tentamos prepará-los e ajudá-los a encarar depois a carreira de futebolista, passar de júnior a profissional de futebol, prepará-los para essa vida e essas exigências que a carreira de profissional vai ter”, explicou Hélder Nunes.
A ilusão, o sonho e a dedicação que comanda os jogadores do Leixões são as características que certamente formarão os jogadores portugueses do futuro.