O Marés Vivas conta já com 13 edições e tem vindo a afirmar-se como um dos festivais mais procurados em Portugal. Nasceu no Porto, em 1998, mas mudou-se logo no ano seguinte para Vila Nova de Gaia, para um recinto situado junto à foz do rio Douro.

O que ouvir?

Elton John foi a primeira confirmação para o festival. O artista britânico sobe ao palco principal no dia 14 de julho. Será a terceira presença do cantor, compositor e pianista em solo português, depois da presença no ano de estreia do festival Vilar de Mouros em 1971 e da passagem pelo Rock in Rio Lisboa em 2010.

No mesmo dia de Elton John, a cantora norte-americana Kelis apresenta em Portugal o seu mais recente álbum “Food”. O sexto álbum da artista é inspirado na sua paixão pela cozinha e conta como temas como “Jerk Ribs”, “Friday Fish Fry” e “Cobbler”.

Foy Vance também vai atuar no primeiro dia do Marés Vivas. O cantor e compositor irlandês acaba de assinar com a editora de Ed Sheeran e vai apresentar o seu novo álbum de estreia “The Wild Swan” no Palco MEO.

Lost Frequencies atua no Palco MEO dia 15 de julho. Autor do hit “Are You With Me”, o DJ belga ainda não tem álbuns lançados e já foi número um em vários países. O seu mais recente single “Ready” já superou as 60 milhões de visualizações no YouTube. No mesmo dia, a banda irlandesa Kodaline vai também subir ao Palco MEO. O quarteto acaba de lançar “Coming Up For Air”, após o sucesso do primeiro albúm “In a Perfect World”.

Também James Bay estreia-se nos palcos portugueses no dia 15. O cantor britânico ficou conhecido pelos temas “Hold Back The River” e “Let It Go”, que integram o seu álbum de estreia “Chaos and the Calm”. James Bay foi nomeado para dois BRIT Awards e venceu na categoria Melhor Cantor Britânico.

O Marés Vivas mostra também não esquecer a música portuguesa. No mesmo dia de Lost Frequencies, o português Dengaz marca presença no evento para recordar êxitos como “Encontrei” e “Eu consigo”. Em causa está o seu mais recente trabalho “Para Sempre”, lançado em novembro e com a participação de Agir, António Zambujo, Marcelo D2 e Valete.

Também os portugueses D.A.M.A sobem ao palco no dia 14 de julho. A banda de pop/rap vai trazer sucessos como “Não dá” e “Às vezes”, assim como o mais recente single, que conta com a participação de Gabriel o Pensador, “Não faço questão”.

Jimmy P junta-se à lista de artistas portugueses. Depois de o ano passado ter atuado no espaço secundário, o artista portuense sobe dia 15 ao Palco MEO para apresentar o seu mais recente álbum, “Essência”. O videoclip do primeiro single, “Não Tás a Ver”, foi lançado há um mês e já acumula mais de 600 mil visualizações no Youtube.

O último dia do cartaz abre-se com a banda britânica James. Após passarem pelo festival em 2014 e terem dado um concerto na estação de S. Bento, a banda indie regressa aos palcos portugueses com o novo álbum “Girl at the end of the world”, que é lançado a 18 de março. O grupo liderado por Tim Booth já tem 30 anos de carreira e conta com mais de 13 milhões de discos vendidos.

Tom Odell também sobe ao Palco MEO a 16 de julho. O cantor e compositor inglês lançou-se no mundo da música com o sucesso “Another Love” do seu primeiro álbum, “Song From Another Love”.

Também a cantora Beth Orton vai pisar o palco do festival no último dia do Marés Vivas. Vencedora de um Brit Award, a compositora inglesa é conhecida pela voz original e pela música que combina folk com eletrónica. Beth Orton está neste momento a trabalhar no seu último álbum “Kidsticks”.

No mesmo dia de James, Tom Odell e Beth Orton, também Rui Veloso é presença confirmada. O músico português promete trazer os clássicos que marcaram várias gerações, dominados pelo rock português que lhe é característico.

Quanto custa?

Os preços dos bilhetes vão manter-se iguais aos de 2015, ou seja, um passe geral custa 60 euros e um bilhete diário tem o valor de 35 euros, havendo ‘packs’. O bilhete diário VIP e o passe geral VIP custam 50 e 125 euros, respetivamente. Todas as categorias de ingressos já se encontram à venda na Blueticket e nos locais habituais.

O que esperar?

O festival tem vindo a crescer a olhos vistos. A edição de 2015 bateu recordes, com lotação esgotada nos três dias de concertos. O recinto gaiense, com vista para o Rio Douro, contou com cerca de 90 mil pessoas, alcançando um marco histórico.

E é sobre o recinto que reside, até agora, a grande novidade da edição de 2016 do MEO Marés Vivas. A nova localização está a dar que falar. O recinto desloca-se cerca de um quilómetro em relação ao local onde decorreu o festival entre 2008 e 2015.

A mudança foi forçada por um projeto de construção que envolve terrenos onde se organizava o certame. A proximidade do novo recinto à Reserva Natural do Estuário do Douro provocou um diferendo entre a Quercus e a Câmara Municipal de Gaia. O ministério do Ambiente assumiu a responsabilidade de criar uma comissão de acompanhamento do festival para garantir que as aves do estuário do Douro não saem prejudicadas.

 

Textos, pesquisa e infografia: Alunos das turmas 3, 4 e 5 do 2º ano de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto
Edição: Filipa Silva

Artigo atualizado às 13h38 do dia 8 de fevereiro de 2016 após confirmação de Kodaline

Artigo atualizado às 15h47 do dia 29 de fevereiro de 2016 com a inclusão das mais recentes confirmações

Artigo atualizado às 13h24 do dia 16 de março de 2016 com a inclusão das mais recentes confirmações

Artigo atualizado às 13h33 do dia 11 de abril de 2016 com a inclusão das mais recentes confirmações