Este sábado, assinala-se o Dia Mundial da Rádio. A data foi escolhida por ter sido a 13 de fevereiro que a United Nations Radio conseguiu emitir, pela primeira vez, um programa, em simultâneo, em seis países.

Francisco Amaral, autor do histórico “Íntima Fracção”, gosta dessa “simultaneidade da escuta”. Uma simultaneidade que a chegada da Internet “pulverizou”. Chegou o “podcast” e com ele perdeu-se a necessidade de ouvir o programa “à hora certa”. Ganha-se em alcance.

E a chegada da rádio ao online implica enormes ganhos. Novas possibilidades que quer as rádios quer os ouvintes ainda não aproveitam por inteiro. Rádio e ouvinte andam “à procura um do outro”, como explica ao JPN Pedro Portela. Investigador e radialista. Um dos da primeira hora da Rádio Universitária do Minho (RUM).

Afonso Ré Lau, Isadora Faustino, Diogo de Oliveira e Daniel Cerejo não estão na rádio, mas não se importavam de estar. O que nunca sacrificariam seria a identidade do programa que produzem. Tem dessas graças, o “podcast”. A graça da liberdade.

O JPN convida os seus leitores, neste Dia Mundial da Rádio, a sintonizarem-se com três histórias que têm em comum a paixão pela rádio. O gosto por uma espécie de individualidade de grupo que se vive na intimidade de quem faz e de quem ouve.