Após ter realizado um “roadshow” por Espanha há três anos e ter estacionado no concelho de Braga na última semana, o autocarro “O Mundo da Energia”, da Fundação Repsol, chegou ao Porto esta segunda-feira.

O objetivo da iniciativa é o de promover uma atitude responsável no que toca ao uso da energia. António Victor, diretor de comunicação da Fundação Repsol em Portugal, acredita que poupar energia é essencial: “O objetivo desta iniciativa é de responsabilidade social”, declara ao JPN.  “A melhor forma de energia, em termos de eficiência energética, é aquela que nós não utilizamos, portanto, se conseguirmos reduzir o uso de energia será bom para todos”, completa.

A exposição que está situada na Praça da Trindade, mas que partirá sábado rumo a Aveiro, pretende abranger um grande público, ainda que seja mais focado nas escolas. Como explica o diretor de comunicação da Repsol, “todo este apelo às alterações de comportamentos julga-se ser mais eficaz junto das populações escolares do que junto de populações mais velhas que já têm hábitos enraizados.”

O “roadshow” pretende também desfazer algumas ideias pré-concebidas relativamente à energia. “Esta exposição serve para que as pessoas, quando saírem daqui, percebam a importância da energia e na hora de utilizar o carro, o usem com consciência, na hora de apagar a luz, o saibam porque é que o estão a fazer e creio que com isso ganhamos todos”, esclarece Tiago Almeida, formador da aula didática.

Dentro do autocarro, os visitantes aprendem a fazer uma melhor utilização dos recursos energéticos de que dispõem, com recurso a atividades didáticas. “Os visitantes vão aprender que quando carregamos no interruptor da luz, a luz não aparece do nada. Existe um processo muito complexo, desde a origem, desde a fonte de energia que pode ser o Sol, pode ser a água, pode ser o carvão e isso é um processo muito moroso, de anos de investigação. Se queremos prolongar esse prazer que nós temos em acender a luz e ter iluminação, por exemplo, há que respeitar essa utilização.”, explica Tiago Almeida.

 

 

Artigo editado por Filipa Silva