A Plataforma de Acolhimento e Tratamento Animal (PATA) é o novo projeto da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia (CMG). O novo espaço representa um investimento total de 600 mil euros e vai ter lugar junto ao Parque Biológico de Gaia, na freguesia de Avintes. A aposta inclui a construção do parque urbano num terreno com linha de água e a requalificação de um moinho. A criação de uma maternidade, uma área de recreação e um gatil são as grandes mais-valias.

O espaço vai ser dividido em três núcleos: “Alojar, Cuidar e Formar”. Enquanto que os dois primeiros vão ser destinados aos animais, com novas unidades de alojamento e todo o material necessário para garantir os melhores cuidados, o último núcleo vai consistir num centro de formação com o objetivo de sensibilizar a população mais jovem para o não abandono.

A vereadora do Centro de Animal Municipal afirma que a PATA era, a par da “Educação e da Ação Social”, uma das prioridades do presidente Eduardo Vítor Rodrigues. Questionada sobre a necessidade de criar um novo espaço quando já existe o Centro de Reabilitação Animal, Elisa Cidade esclarece ao JPN que “a PATA vai ser uma coisa muito mais avançada” e que vem melhorar consideravelmente as condições dos animais. As limitações do Centro, já sobrelotado, são evidentes uma vez que “não há espaço suficiente para os animais poderem estar no recreio e dar o seu passeio”.

Apesar da demora na apresentação do projeto, a vereadora garante que o mesmo estava já a ser preparado há muito tempo. “Estivemos a desenvolver o projeto, a arranjar o espaço mais indicado, estivemos a fazer muitas campanhas de sensibilização para o não abandono e para a adoção”, indica a vereador.

O projeto tem um prazo de execução de dois anos. Quando estiver concluído, o espaço terá 74 jaulas, o que permitirá albergar cerca de 150 animais.

 

Artigo editado por Sara Gerivaz