Contados os resultados da “mini super terça-feira”, Hillary Clinton e Donald Trump assumem-se, cada vez mais, como os prováveis candidatos do partido Democrata e Republicano à presidência dos Estados Unidos da América.
Decorreram, esta terça-feira, eleições primárias em cinco estados norte-americanos. Florida, Carolina do Norte, Ohio, Missouri e Illinois foram a votos e originaram desfechos importantes para a corrida à Casa Branca.
No primeiro, todos os 99 delegados atribuidos ao vencedor republicano foram para Donald Trump. Com 44,8% das preferências na Florida, o polémico milionário bateu o senador local, Marco Rubio, que alcançou apenas 27% dos votos no seu estado natal.
Devido a esta estrondosa derrota caseira, Rubio anunciou a desistência ainda durante a contagem. É o décimo quarto abandono republicano nestas primárias.
Nas restantes primárias, Trump apenas perdeu no Ohio. John Kasich, senador desse estado, foi o único a conseguir bater o mediático empresário, por uma diferença de 11,2 pontos percentuais. Já Ted Cruz, o principal adversário de Donald Trump a partir de agora, não venceu nenhum estado.
Do lado democrata, Hillary Clinton alcançou uma vitória em toda a linha. A antiga primeira-dama conquistou a maioria das preferências nos cinco estados que foram a votos. Tendo como único adversário Bernie Sanders, o melhor resultado que o senador do Vermont conseguiu foi ficar 0,2 pontos percentuais atrás de Hillary, no Missouri.
Em termos de delegados, Donaldo Trump já conseguiu garantir mais de metade dos apoios para ser nomeado candidato. O republicano de Queens conta, de momento, com 621 dos 1.237 delegados necessários.
Na corrida a dois do partido Democrata, Hillary Clinton já conquistou 1.094 delegados e 467 super-delegados, contra os 774 e 26 de Bernie Sanders. O número total de representantes necessários para ser eleito candidato democrata é 2.383.
Para a próxima terça-feira, dia 22 de março, está agendada mais uma ronda de eleições primárias. Arizona e Utah vão escolher os candidatos de ambos os partidos, enquanto que no Idaho vai ter apenas lugar um “caucus” democrata.
Artigo editado por Sara Gerivaz