Johan Cruyff faleceu vítima de doença prolongada, aos 68 anos. O holandês não resistiu a um cancro do pulmão e morreu esta quinta-feira em Barcelona, avança a sua página oficial.

“No dia 24 de março de 2016, Johan Cruyff faleceu pacificamente em Barcelona, rodeado pela sua família após uma dura batalha contra o cancro. É com grande tristeza que pedimos que respeitem a privacidade da sua família durante este período de luto”, pode-se ler no site de Cruyff.

Vencedor da Bola de Ouro em três edições – 1971, 1973 e 1974 -, foi um dos melhores jogadores da história do futebol. Eternizou o número 14 durante dez temporadas no Ajax e quando saiu para o Barcelona, tornou-se um ídolo “blaugrana”.

Teve um percurso semelhante como treinador. Orientou a equipa de Amsterdão desde 1986 até 1988, ano em que se mudou para a Catalunha onde, para muitos apaixonados do desporto-rei, criou o “futebol moderno”.

Com as camisolas de Ajax e Feyenoord conquistou nove campeonatos holandeses, seis taças, três Taças dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia e uma Taça Intercontinental. Nos relvados de Espanha venceu um campeonato e uma Taça do Rei.

Ao leme do Ajax conquistou duas Taças da Holanda e uma Taça das Taças. No banco dos catalães foi quatro vezes Campeão Nacional, venceu uma Taça do Rei, três Supertaças de Espanha, uma Supertaça Europeia, uma Taça das Taças e foi uma vez Campeão Europeu.

Há cerca de cinco semanas, Johan Cruyff tinha melhores perspetivas sobre o combate à doença que o veio a vitimar: “Depois de vários tratamentos, posso dizer que os resultados são muito positivos, graças ao excelente trabalho dos médicos, o apoio da minha família e a minha mentalidade positiva. Neste momento, sinto-me a ganhar 2-0 na primeira parte de um jogo ainda para terminar, mas estou confiante que vou ganhar”.

Artigo editado por Filipa Silva