A segunda ala do Centro Materno Infantil do Norte (CMIN) foi, esta sexta-feira, inaugurada. O novo espaço corresponde à reabilitação do antigo edifício da maternidade Júlio Dinis.

“Chegou finalmente a hora” foram as primeiras palavras de Sollari Allegro, presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar do Porto (CHP), passados 30 anos desde o início das obras para a criação do novo espaço do CMIN.

Para isso, Sollari Allegro diz que foi preciso travar “muitas lutas” e fazer “muitos sacrifícios”. No discurso, o presidente do conselho de administração do CHP lamentou as dificuldades vividas até à finalização da obra e agradeceu a ajuda de Manuel Pizarro, vereador da Habitação e Ação Social da Câmara Municipal do Porto (CMP) e Fernando Araújo, secretário de Estado Adjunto e da Saúde. “Em 2009, o projeto sofreu um sobressalto com o embargo da Câmara”, mas “sobrevivemos graças à persistência”.

António Costa esteve também presente e afirmou que é necessário um bom Sistema Nacional de Saúde, não só no Porto, mas também “de forma universal em todas as regiões do país”, dando como exemplo o Plano Nacional de Reformas.

“O Plano Nacional de Reformas, um dos pilares, tem sobretudo duas dimensões: uma direcionada às políticas de combate à pobreza e redução das desigualdades e depois temos o eixo que tem a ver com a Saúde”, referiu o primeiro ministro.

António Costa afirmou, ainda, que “numa sociedade decente, qualquer uma das vidas tem de ser viabilizada, independentemente de qual seja a família onde nascem”.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes reforçou a ideia: “Não podemos construir o Serviço Nacional de Saúde em cima de um ‘power point’, mas em cima de uma realidade concreta, de pessoas”.

Após um longo processo de avanços e recuos, o Centro Materno Infantil do Norte viu a primeira pedra lançada em 2011, pela mão de Manuel Pizarro.

 

Artigo editado por Sara Gerivaz