Iniciou a carreira na Rádio da Universidade de Coimbra (RUC) e é hoje professor na Universidade Nova de Lisboa. Paulo Nuno Vicente passou esta quinta-feira por outra academia, a do Porto, para partilhar com os colaboradores do JPN as suas experiências e projetos em que está envolvido.
O trabalho jornalístico de Paulo Nuno Vicente passou muito, no início da carreira, pela África subsariana. O jornalista apresentou neste dia alguns dos trabalhos que realizou e discutiu temas relacionados com o jornalismo de investigação e o jornalismo de dados. A realidade virtual também foi abordada na medida em que pode ser aplicada ao jornalismo sem descurar o derradeiro objetivo da profissão, que é informar. Reforçou estes temas com a ideia de que os jornalistas devem modelar a tecnologia aos seus propósitos e não esperar que seja a tecnologia a moldar os jornalistas.
O editor da “Nova Magazine” da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) na Universidade Nova de Lisboa aconselhou aos jovens estudantes a apostarem na formação contínua: “Ninguém começa a tocar saxofone como John Coltrane”, exemplificou. Salientou ainda a importância da especialização depois do curso: “Em que é que vocês podem ser o próximo Cristiano Ronaldo? Qual será o vosso valor acrescentado?”, questionou. Além do iNOVA Media Lab e da Nova Magazine, Paulo Nuno Vicente é professor na FCSH e criador do projeto Bagabaga Studios.
Artigo editado por Filipa Silva