A escola de artes ACE vai trazer de volta várias gerações de antigos alunos, que regressam agora como profissionais, através da VAGA, um espaço para a apresentação de projetos. “São sobretudo projetos já apresentados em outros contextos. Alguns, inclusive, já viajaram bastante”, conta António Júlio, curador do projeto, ao JPN.
Entre abril e junho, são várias as atividades e projetos que vão decorrer durante os fins-de-semana nos vários espaços do Palácio do Bolhão: teatro, dança, performances, música, poesia e exposições. “Há aqui uma ramificação muito grande e que temos que valorizar, porque entendemos que o espaço tem que estar aberto a outras atividades ligadas à ideia de arte que nós temos e ao teatro que pode ser aglutinador de outras artes”, afirma António Capelo, consultor do projeto.
A VAGA é, para António Capelo, “uma espécie de espelho daquilo que a escola foi ao longo deste tempo. Foi formando para abrir e não para especializar. O que a escola fez foi abrir possibilidades para os alunos seguirem o seu caminho”.
Uma celebração dos 25 anos da ACE, do primeiro aniversário das novas instalações e do reencontro das várias gerações formadas desde 1990: é também este o objetivo da VAGA, que tem a sua festa de abertura no dia 23 de abril.
A VAGA vai contar também com trabalhos de atuais alunos que, para além de estarem presentes em algumas atividades, vão fazer parte do “Nova Vaga”. Aqui, as Provas de Aptidão Profissionais dos finalistas vão ser apresentadas no palácio e um pouco por todo o Porto.
Para celebrar, vão ser também apresentados os projetos que concorrem às bolsas de criação e que se inserem no “Vagalume”. O desafio foi lançado a várias pessoas e os finalistas são cinco. “Não são projetos de ex-alunos, porque todos nós colaboramos com outras pessoas, são projetos mistos. Mas foram todos eles propostos por antigos alunos da ACE”, declara António Júlio. O objetivo para as próximas edições é encontrar parceiros na cidade que possam aumentar as bolsas “humildes”.
Os projetos oriundos de outras escolas vão também ser apresentados no mês de maio, com a ramificação “Outras Vagas.”
Esta é a primeira edição da VAGA, uma experiência que António Capelo espera que se repita por muitos mais anos. O bilhete tem um custo de 6 euros e a agenda pode ser consultada no site.
Artigo editado por Filipa Silva