Concluída a primeira fase das obras da Unidade 1 do Centro Hospitalar de Gaia-Espinho, a sua continuação está dependente do lançamento de um concurso público internacional.

Do financiamento de 16 milhões de euros com que a administração do hospital está a contar, seis estão inscritos no mapeamento submetido pela Área Metropolitana do Porto (AMP) ao Ministério da Saúde, através da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N). Cerca de cinco milhões dependem do Orçamento do Estado, três da Câmara de Gaia e o restante provém de fundos próprios do centro hospitalar.

Durante a apresentação da conclusão da primeira fase das obras, esta quarta-feira, o presidente da Câmara Municipal de Gaia (CMVNG), Eduardo Vitor Rodrigues, afirmou a “disponibilidade financeira [num investimento que pode chegar aos três milhões de euros] e o compromisso  do município” para participar na obra.

O autarca garantiu que “o hospital de Gaia constitui uma prioridade para o município e para o ministério, que decorre de uma melhoria acentuada das infraestruturas que apresentavam sinais evidentes de degradação.” De acordo com Eduardo Vítor Rodrigues, deverá ocorrer em breve uma visita às novas instalações por parte do secretário de Estado da Saúde.

Segundo Vítor Rodrigues, à gestão hospitalar de “excelência”, juntam-se agora “todas as condições estruturais” capazes de tornar o Centro Hospitalar numa “referência a Sul do Douro”, e de proporcionar às 700 mil pessoas que o mesmo serve o acesso a “novos equipamentos e infraestruturas de qualidade”.

A continuação do plano de reabilitação integrado, que deverá contar ainda com uma terceira fase, deve contemplar os serviços de Urgência Geral, Emergência Médica, Cuidados Intensivos e Intermédios, Gastrenterologia e Broncologia.

A primeira fase das obras, iniciada há cerca de um ano e meio, deverá estar em pleno funcionamento dentro de “cinco, seis dias”, de acordo com o presidente da administração do hospital, Silvério Cordeiro. Desta fase resultou a construção de passagens internas entre os diferentes edifícios do hospital, que permitem aos utentes uma deslocação com “maior conforto e comodidade”. Além disso foi finalizado o serviço de Imagiologia e o pavilhão de ambulatório, este já em pleno funcionamento, que veio substituir os contentores em que funcionava o Hospital de Dia.

O investimento global deverá rondar os 46 milhões de euros, sendo que a primeira fase contou com 13 milhões, e a segunda deverá contar com 16.

A conclusão da primeira fase ficou marcada, esta quarta-feira, pela visita dos presidentes da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Emídio Gomes, e da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS/N), Pimenta Marinho.

Artigo editado por Sara Gerivaz