A Universidade do Porto (UP) é a terceira instituição mais atrativa do país. Em média, um estudante sem bolsa que esteja a morar numa residência e se alimente nas cantinas universitárias, durante 22 dias por mês, gasta cerca de 4.374 euros por ano. A média é estimada de acordo com os valores obtidos pelos Serviços de Ação Social da Universidade do Porto (SASUP), considerando um valor de propinas de 999 euros, mais dois de seguro escolar.

O estudo é feito pela plataforma ComparaJá.pt, um serviço “online” gratuito de comparação de produtos e serviços financeiros, que juntou os três fatores para chegar às universidades públicas e institutos politécnicos mais competitivos.

Neste estudo, em posição de destaque, surgem também as universidades do Algarve (UAlg) e dos Açores (UAC). A universidade que necessita de um menor investimento é a Universidade do Algarve, com 990 euros anuais de propinas, aliados a 110 mensais pela residência e cerca de 112 euros pela alimentação. No total, o aluno gasta aproximadamente 3.212 euros por estudar na UAlg.

Nos arquipélagos dos Açores, o valor médio que um estudante universitário tem de pagar para tirar a licenciatura – incluindo custos de alimentação e residência – é de 3.312 euros por ano.

Dentro do universo dos politécnicos, Bragança (IPB) é a opção mais acessível: 2.660 euros por ano. O Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) e o Instituto Politécnico de Beja (IP Beja) seguem-se com 3.086 euros e 3.388 euros, respetivamente.

Um estudante do IPCA gasta, em média, 780 euros em propinas, 105.60 euros em alimentação e 125 euros em alojamento. Já no IP de Beja as propinas rondam os 780 euros, 140.80 euros pela alimentação mensal e 120 euros de habitação.

Artigo editado por Sara Gerivaz