O Funicular dos Guindais, que faz a ligação entre a Batalha e a Ribeira, funciona há quase um ano com apenas uma cabina. O projeto, pensado para duas composições, sofreu um percalço: a 17 de maio de 2015, uma das cabinas avariou. Até hoje, o problema continua sem solução.
A Metro do Porto, entidade responsável pelo Funicular, disse ao JPN que não notou uma quebra na capacidade de resposta aos utilizadores do transporte: “Só está uma cabina em funcionamento, de momento. Mas a que está em funcionamento faz o dobro das viagens. Faz-se numa, a totalidade das viagens que se faziam nas duas”. As viagens são realizadas de 8 em 8 minutos e a cabina tem capacidade para 25 pessoas.
Do ponto de vista de possíveis prejuízos, a Metro do Porto diz não notar qualquer diferença. A falha foi colmatada só com uma cabina. “Não tivemos prejuízo por só estar em funcionamento uma. A capacidade e a frequência do funicular têm-se mantido”, confirma a empresa.
Os funcionários do Funicular, ouvidos pelo JPN, não notaram também diferença: “Às vezes os utilizadores podem ter que esperar mais um bocadinho, mas nada de extraordinário”.
A Metro do Porto acrescenta ainda que o Funicular dos Guindais está prestes a entrar em pleno funcionamento: “A cabina está quase pronta. Dentro de algumas semanas, não sei dizer se três, quatro, ou cinco semanas, mas dentro de pouco tempo vai ser instalada de novo e voltam a funcionar as duas”.
A entidade informou também ao JPN que o número de utentes não deve subir com a reposição da segunda cabina. “Não vai alterar nada em termos de capacidade, de frequência, ou de oferta. Vai ser exatamente o mesmo, simplesmente passa-se a fazer a operação como foi inicialmente pensada: com duas cabinas a funcionar em simultâneo e não apenas com uma”.
O Funicular está em funcionamento entre as 8h00 e as 22h00, de domingo a quarta-feira, e de quinta a sábado, das 8h00 às 24h00. A partir de agosto, funciona todos os dias entre as 8h00 e as 24h00. O bilhete tem o custo de 2,5 euros, mas para quem tem passe de Metro com a zona Z2 só precisa de validar.
Artigo editado por Filipa Silva