O comboio Celta que fazia a ligação Vigo-Porto descarrilou, pelas 8h30, esta sexta-feira, à chegada da estação do Porriño, na Galiza, tendo provocado a morte a quatro passageiros, entre os quais se encontra um de nacionalidade portuguesa, que era o maquinista do veículo.
O acidente provocou mais de 40 feridos. Há dois espanhóis e um norte-americano entre as vítimas mortais já confirmadas. No comboio viajavam 69 passageiros de acordo com a informação enviada pela CP às redações.
Pedro Marques, ministro do Planeamento e da Infraestruturas, que esteve esta manhã no Porto para uma reunião na sede da Comissão de Coordenação do Desenvolvimento Regional, já esteve em contacto com o ministro espanhol do Fomento que lhe garantiu que o comboio acidentado “tinha as suas revisões em dia” e que por isso reunia “todas as condiç~eos de circulação”.
Tendo o acidente ocorrido em território espanhol, “a responsabilidade do inquérito é das autoridades espanholas “, esclareceu o ministro. “O nosso gabinete de investigação de acidentes ferroviários já se colocou à disposição do gabinete espanhol e a nossa Infraestruturas de Portugal, também. Colaboraremos com esse inquérito”, disse ainda o responsável.
O comboio em causa, de acordo com as informações recolhidas pelo executivo português, é espanhol, pertence à Renfe, estando neste caso ao serviço da CP.
O ministro deixou ainda uma “palavra sentida às famílias por esta tragédia”. Informou ainda que o Governo já terá enviado para a residência da família da vítima mortal uma equipa de psicólogos.
O serviço de circulação naquela via foi suspenso esta manhã. O JPN tentou apurar junto da CP quando será normalizado o serviço. Sem sucesso, até ao momento.
