O Boavista confirmou, esta segunda-feira, num curto comunicado, que Erwin Sanchéz vai deixar o comando técnico da equipa axadrezada.

Em três pontos, o clube informa que as duas partes chegaram a acordo tendo em vista a rescisão do “contrato de trabalho que haviam subscrito”. Acrescentam que esta “seria a melhor solução para a defesa dos interesses da Instituição Boavista”. O clube deixou também um agradecimento a Erwin Sanchéz “pelo trabalho que desenvolveu” no Bessa.

Na origem do conflito que termina com a relação que unia as duas partes desde dezembro de 2015, quando o boliviano, antigo jogador do clube, assumiu o lugar então ocupado por Petit, estão as declarações que Sanchéz proferiu no rescaldo da derrota com o Belenenses, no sábado, em jogo a contar para a Taça da Liga.

“Muita gente pensa que andamos a brincar com o nosso trabalho. É pena que isto aconteça, mas, tenho muitos anos de futebol e digo-o sem temor: sofremos mais pressões aqui em casa do que fora, o que é uma pena”, declarou o técnico.

Treinador com experiência na Primeira Liga

“As declarações do treinador não caíram bem sobre os adeptos”, assume fonte do clube ao JPN. Sobre o futuro, ainda não há certezas: “Temos três, quatro nomes em cima da mesa. Terá de ser treinador com perfil de Primeira Liga. Não estávamos a pensar mudar agora a equipa técnica, vamo-nos debruçar nesse dossiê e vamos tentar que seja fechado até ao jogo da Taça, o mais tardar na semana seguinte”, adiantou ainda a mesma fonte.

O Boavista está na 13ª posição do campeonato com oito pontos em sete jogos. Na últimoa época, o clube terminou na 14ª posição entre os 18 clubes participantes.

Sanchéz é o terceiro treinador a deixar o clube esta época na Primeira Liga. Sai depois de Victor Velázquez, do Belenenses, que foi substituído por Quim Machado e de Paulo César Gusmão que deu o lugar a Daniel Ramos.