Portugal é um exemplo para a Major League Soccer. Gary Stevenson, presidente da parte comercial da MLS olha para a qualidade do futebol, da formação e da seleção lusa e vê Portugal como o exemplo a seguir para os americanos: “Queremos alcançar o patamar de Portugal”, disse o responsável à saída da conferência em que participou esta quarta-feira.
A liga tem apenas 20 anos de existência e Stevenson garante que o objetivo é continuar a crescer, melhorando a qualidade do futebol mas também tudo o que está fora do campo, como a comunicação e o marketing. Destacou, no âmbito da parte jogada, parcerias com outras federações (como a francesa) que têm dado uma grande ajuda na formação de treinadores.
Ainda relativamente a parcerias, Gary Stevenson destacou a boa relação que a MLS mantém com a liga mexicana, no sentido de estar sempre em sintonia e crescerem mutuamente.
Mas Stevenson não esqueceu um dos grandes obreiros destes 20 anos de crescimento: “A história nunca contada da nossa liga é a qualidade da nossa gestão”. Esta garante “compromisso com facilidades ao nível do treino e das academias”.
E como a tecnologia está cada vez mais presente no desporto, Gary Stevenson salientou a grande aposta nas repetições em vídeo ao serviço dos árbitros, estratégia que já ficou famosa no país devido a um lance onde um árbitro recorreu às imagens para decidir sobre a mostragem de um cartão vermelho a um jogador.
Atualmente, a MLS é uma das ligas em ascenção, muito por força do poderio económico americano mas também devido a alguns nomes sonantes que lá atuam, que incluem portugueses. Para Gary Stevenson é um motivo de orgulho inverter a tendência e “importar” uma modalidade: “existem muitos desportos que partiram da América e este é um desporto que partiu de fora e nós estamos a implementá-lo no nosso país”, declarou.
Artigo editado por Filipa Silva