A Direção-Geral da Educação (DGE) e a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assinaram, esta segunda-feira, na Escola Básica Pedro de Santarém, em Lisboa, um protocolo que propõe incluir no Desporto Escolar o Plano Nacional Ciclismo para Todos.
O protocolo foi assinado com o intuito de serem criados e desenvolvidos conteúdos e meios pedagógicos, que contribuam para sistematizar os métodos para “ensinar a pedalar”.
Numa primeira fase o objetivo é “ensinar a pedalar” e numa segunda fase os alunos em idades mais avançadas vão aprender não só a pedalar, mas também a “circular na via pública”.
O acordo vai ainda permitir que os jovens praticantes de BTT-XCO no Desporto Escolar participem em corridas que fazem parte dos calendários nacionais e regionais da Federação Portuguesa de Ciclismo.
O protocolo prevê ainda a criação de Núcleos de Ciclismo para Todos nos agrupamentos escolares, estando já previstos nos agrupamentos de Alapraia, Alcochete, Benfica e D. António Ataíde (Castanheira do Ribatejo), nos quais já foi desenvolvido algum trabalho nesta área.
Em comunicado, a Federação Portuguesa de Ciclismo explica que esta parceria pretende “contribuir para a sustentabilidade ambiental e humanização das localidades, potenciando o uso da bicicleta em contexto escolar e, consequentemente, fomentar padrões de mobilidade mais seguros, saudáveis e empoderadores”.
A FPC e a DGE pretendem também promover a “prática de ciclismo de forma abrangente, nos diferentes aspetos em que poderá contribuir positivamente para o desenvolvimento harmonioso das comunidades escolares e, em particular, dos alunos”.
Em declarações aos jornalistas, à saída da escola, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse que este protocolo “é fundamental para a afirmação do ciclismo como modalidade de eleição em Portugal” e que a “educação para a cidadania passa pelo fomento de práticas deste tipo”.
Tiago Brandão Rodrigues realçou também que o ciclismo quotidiano é uma questão importante.
Artigo editado por Filipa Silva