A final da Taça de Portugal, entre o Vitória SC e o Benfica, a 28 de maio, no Jamor, será a primeira final de uma prova de âmbito nacional a recorrer ao videoárbitro.
A informação foi avançada esta sexta-feira pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que explica que, “ao contrário do que sucedeu nos nove jogos anteriores testados em Portugal, desta vez o árbitro de campo vai mesmo comunicar com os dois árbitros que estarão a visionar as imagens em direto do jogo”.
O Conselho de Arbitragem da FPF vai promover “workshops” sobre os limites da utilização do videoárbitro, juntamente com a comunicação social, para garantir que os adeptos tenham acesso a toda a informação sobre os procedimentos que poderão ser realizados durante o jogo da final do Jamor, relacionados com o videoárbitro “live”.
O VAR (Video Assistant Referee) não é de todo novidade em Portugal, visto que a federação já realizou uma série de testes na época em curso. A experiência começou há 17 meses, quando a FPF introduziu testes para o videoárbitro na Supertaça Cândido de Oliveira, realizada em agosto, em Aveiro. Os testes prosseguiram, ainda em modo offline, em partidas de todas as fases da Taça de Portugal, desde a quinta eliminatória, disputada em dezembro.
Fernando Gomes, presidente da FPF, diz ser um motivo de orgulho a implementação desta tecnologia mas diz, também, ser uma responsabilidade e um desafio dada a importância do jogo.
Para Fernando Gomes a introdução do videoárbitro representa um “investimento na criação das melhores condições para que os árbitros desempenhem o melhor possível a sua função”. Significa, ainda, uma tentativa de diminuir ao máximo os erros durante uma partida.
Artigo editado por Filipa Silva