Tomou posse, esta sexta-feira, a nova administração da Fundação da Juventude. Os nomes dos diferentes órgãos sociais permanecem quase inalterados e Ricardo Carvalho mantém-se como presidente da Comissão Executiva, cargo que ocupa desde janeiro de 2014.

As mudanças na administração

Carla Mouro, ex-assessora de Cavaco Silva, é a nova entrada no Conselho da Administração.

O Conselho Fiscal passa a ser presidido por Ana Teresa Lehmann, diretora da Invest Porto. Rita Marques também passou a integrar o conselho.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa passa a liderar o Conselho de Fundadores.

Há três novos nomes na lista de fundadores: a Associação Comercial do Porto, a Santa Casa da Misericórdia do Porto e o Centro de Inteligência Têxtil.

No entanto, ainda que a equipa se mantenha, o projeto vai ser “reestruturado”. Em entrevista ao JPN, Ricardo Carvalho avançou que a fundação, que tem sede no Porto, vai apostar num “reforço da equipa de Lisboa”, de modo a assegurar a “manutenção do estatuto da instituição enquanto entidade de âmbito nacional”.

O presidente afirmou, ainda, que a estratégia dos próximos anos vai assentar em três pilares: na formação profissional, “direcionada para jovens com menos oportunidades”; no empreendedorismo jovem, através da “educação, incubação e aceleração de ideias de negócio na área do empreendedorismo criativo e qualificado e na área do empreendedorismo social”; e na inclusão social, dando “oportunidades a jovens excluídos”.

A aposta no empreendedorismo por parte da fundação pode já ser observada nas iniciativas que estão a decorrer, como o Concurso Nacional de Jovens Empreendedores e a Mostra Nacional de Jovens Empreendedores.

Ricardo Carvalho destaca, ainda, o projeto que está a ser desenvolvido em colaboração com o município do Porto, um projeto local de educação para o empreendedorismo, o Empreende Jovem.

Todos os anos, a fundação, com sede no Palácio das Artes Fábrica de Talentos, desenvolve, em média, 25 a 30 projetos, que envolvem cerca de três mil jovens, revelou o presidente da Fundação da Juventude.

Artigo editado por Filipa Silva