No dia 1 de junho, os professores e funcionários da Universidade do Porto (UP) são chamados a eleger os 12 representantes dos docentes e investigadores e o representante do pessoal não-docente e não-investigador, que vão integrar o Conselho Geral durante o próximo mandato de quatro anos.

Foram apresentadas seis listas para a eleição dos representantes dos docentes e três para a eleição dos não-docentes, tornando este ano no mais concorrido de sempre.

O Conselho Geral é constituído por 23 membros: 12 representantes dos docentes e investigadores, quatro representantes dos estudantes e um representante dos não-docentes e não-investigadores. Estes membros cooptam, ainda, seis personalidades externas à UP, que incluem o presidente e o vice-presidente do Conselho. Alfredo de Sousa é o atual presidente.

O Conselho Geral é um dos principais órgãos de gestão da UP. Entre as suas competências estão a eleição do Reitor e a aprovação das linhas gerais do plano científico, pedagógico, financeiro e patrimonial da instituição.

Ao contrário destas eleições, que se realizam de quatro em quatro anos, a eleição dos representantes dos estudantes acontecem de dois em dois. A próxima será no próximo ano.

José Amarante, professor e presidente da Comissão Eleitoral, diz que o elevado número de listas candidatas revela que “a instituição está viva e atenta aos problemas estratégicos e de gestão da Universidade”: “Há uma consciência crescente para valorizar os seus órgãos centrais, no quais se inclui o Conselho Geral”, declarou ao JPN.

O principal motivo da “grande mobilização”, diz o presidente, “terá sido a tomada de consciência do papel do Conselho Geral na vida da Fundação UP”, que “vai muito para além da eleição do Sr. Reitor”, concluiu.

No dia das eleições, vão estar, na reitoria e em cada uma das unidade orgânicas, associação de unidades orgânicas ou serviço autónomo da Universidade do Porto, duas mesas de voto: uma para a eleição dos representantes docentes e outra para eleição do representante não-docente.

Artigo editado por Filipa Silva