Atualmente, há quatro dezenas de lojas abrangidas pelo programa "Porto de Tradição", que tem o objetivo de proteger estabelecimentos históricos da Invicta. O Gente Comum saiu à rua para saber a opinião dos Portuenses sobre a iniciativa da Câmara.
Num contexto de expansão imobiliária, novos desafios são colocados a muitos lojistas. O programa “Porto de Tradição” tem como objetivo proteger estabelecimentos e entidades de interesse histórico e cultural ou social local da cidade do Porto.
A Confeitaria Cunha é o exemplo mais recente de um espaço comercial tradicional que pode ter de fechar as portas. A notícia foi avançada pelo jornal “Público” tendo-se sabido entretanto, em reunião pública de câmara, que o proprietário do estabelecimento já apresentou um pedido para integrar o “Porto de Tradição”.
Os proprietários e arrendatários de espaços integrados no programa recebem proteção no âmbito jurídico e benefícios como, por exemplo, isenção do pagamento do IMI.
O primeiro grupo de trabalho para traçar as bases do programa foi criado em julho de 2016. No terreno, foram avaliados 83 estabelecimentos comerciais. Destes, 34 foram reconhecidos pelo programa. Mais seis foram entretanto aceites e 15 estão em fase de análise. A versão final do regulamento está em fase de conclusão.
