Na Afurada, a roupa sempre estendida continua a ser a imagem de marca. Mas muita coisa mudou. Atravessamos o rio na Flor de Gás e fomos ouvir quem ali vive há largos anos para tomar o pulso a uma das comunidades piscatórias mais

Há mais de cem anos a fazer a travessia entre as duas margens do rio Douro, a Flor do Gás fica na memória de várias gerações. O percurso liga o Cais do Ouro à Afurada, mas também o passado e o presente, num misto de histórias que não se perdem na viagem.

A Afurada é ainda o espelho de um passado bem presente. Os sinais do sofrimento de pescadores e de muitas famílias são ainda visíveis e a roupa sempre estendida continua a ser a imagem de marca. Mas muita coisa mudou. As condições de vida melhoraram e uma nova história começa agora a escrever-se.

A Afurada insiste em manter viva a tradição. As histórias no mar multiplicam-se, não fosse esta uma vila de pescadores. As varinas já tem máquinas de lavar, ainda assim não trocam os tanques públicos e o rio que as acolheu.

Trabalhos realizados no âmbito da unidade curricular AIJ/Rádio