A 23ª edição da Exposição de Camélias no Porto decorre entre os dias 3 e 4 de março no Mosteiro de São Bento da Vitória. A entrada é livre e o programa promete cor e animação na cidade para o primeiro fim de semana de março. A Exposição de Camélias no Porto começou em 1984 e continua a florir na cidade, ano após ano. A organização do evento está a cargo da Câmara Municipal do Porto e da Associação Portuguesa das Camélias.
O Mosteiro de São Bento da Vitória já recebeu a Exposição de Camélias em 2015 e volta a ser palco do evento que reúne admiradores, colecionadores e produtores de camélias. Em 2015 nasceu também a marca “Porto. Cidade das Camélias.”
A Câmara Municipal do Porto e a Associação Portuguesa das Camélias convidam os portuenses a apreciarem as diferentes espécies desta flor que é originária do Japão e chegou a Portugal no início do século XIX.
A mostra abre ao público no dia 3 de março às 14h30 e, como já é habitual, vai eleger a “Melhor Camélia” e a “Melhor Camélia de Origem Portuguesa”. Para os dias 3 e 4 de março estão marcadas várias atividades complementares à exposição, onde se incluem o tradicional Mercado da Camélia, quatro sessões de teatro de marionetas (encenado por Beniko Tanaka), uma cerimónia de chá e várias oficinas gratuitas sobre a flor que dá nome à exposição.
Evento invade várias ruas da cidade
A festa da camélia não se vai ficar pelo Mosteiro de São Bento da Vitória e a organização do evento preparou um conjunto de atividades que vão decorrer nas ruas do Porto.
No dia 2 de março vai ser inaugurada a mostra de trabalhos escolares “Camélias, desafios criativos” que vai preencher alguns do jardins mais emblemáticos da cidade. Até 12 de março os portuenses vão poder ver os trabalhos escolares expostos nos Jardins da Cordoaria, Carregal e Virtudes.
O Jardim da Cordoaria também vai ser palco de uma oficina aberta acerca das camélias da tradição do Origami. Do outro lado da rua, no Centro Português de Fotografia, vai ser instalada uma tela que vai servir para a projeção de multimédia interativa: entre o final da tarde e a meia noite vai criar-se a ilusão de um jardim suspenso e em constante mutação.
No dia 3 de março, às 21h30, a Orquestra Sinfónica e o Coro do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga vão dar um concerto na Igreja da Nossa Senhora da Lapa.
No domingo, 4 de março, a 23ª edição do festival encerra com um passeio de bicicletas floridas pela cidade e a construção de uma mandala gigante. A mandala de camélias vai ocupar o centro do Largo Amor de Perdição, junto à Antiga Cadeia da Relação.
Artigo editado por Sara Beatriz Monteiro