A eleição do Reitor da Universidade do Porto para o mandato 2018-2022 cabe ao Conselho Geral da instituição. Este ano, são cinco os nomes em cima da mesa e a decisão está marcada para o dia 27 de abril.
No mês passado, a Comissão Eleitoral tinha já admitido quatro candidatos, sendo eles António Sousa Pereira, Peter James Godman, Sebastião Feyo de Azevedo e Xose Rosales Sequeiros. A Allen G. P. Ross e Said Irandoust foi concedido o prazo de 48 horas para regularizarem a documentação em falta.
Esta segunda-feira, Allen G. P. Ross foi anunciado como o último nome aprovado. Ao cidadão canadiano doutorado em Saúde Tropical pela Universidade de Queensland e atual docente e investigador na Universidade de Griffith, na Austrália, juntam-se António Sousa Pereira, diretor do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS) desde 2003, e Sebastião Feyo de Azevedo, Reitor da Universidade do Porto desde 2014 que se candidata a um segundo e último mandato.
Entre os candidatos admitidos estão também Peter James Godman e Xose Rosales Sequeiros. Com dupla nacionalidade neozelandesa e britânica, Peter James Godman é doutorado em Línguas Modernas e Medievais pela Universidade de Cambridge e é também responsável pelo Seminário de Inteligência da Faculdade de História da mesma instituição.
Xose Rosales Sequeiros, também com dupla nacionalidade espanhola e britânica, é doutorado em Líguas Aplicadas pela Universidade de Greenwich e leciona Multilinguismo na Universidade Nazarbayev, no Cazaquistão.
Os cinco candidatos vão apresentar a proposta de plano de ação para os próximos quatro anos da Universidade do Porto numa audição pública, que decorrerá no Salão Nobre da Reitoria no dia 24 de abril. Cada candidato dispõe de 30 minutos e será ouvido individualmente, seguindo-se um período de questões por parte do Conselho Geral.
Três dias depois, compete ao mesmo órgão da UP eleger o próximo Reitor da instituição, em reunião fechada. O ato eleitoral é executado por escrutínio em voto presencial e secreto entre os 23 membros do Conselho Geral, composto por 12 professores e investigadores, quatro estudantes, um funcionário não docente e não investigador e seis personalidades externas cooptadas.
Para ser eleito, o candidato deve obter o voto de mais de metade dos eleitores. Caso nenhum deles consiga a maioria, realiza-se a uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados, sendo eleito aquele que obtiver mais de metade dos votos. Se ainda assim o resultado não for conclusivo, procede-se a uma terceira volta, sendo eleito o candidato que obtiver maior número de votos dos membros presentes.
Artigo editado por Filipa Silva