Eram 23h10 quando a zona do palco começou a encher gradualmente. O público gritou pelo nome da primeira artista da noite e, minutos depois, Rosinha apareceu com o acordeão nas mãos.

A cantora aproveitou a estreia na Queima do Porto para tocar várias músicas novas. No entanto, não faltaram êxitos como “É de gatas que eu gosto” e “Eu levo no pacote”. Como era de esperar, Rosinha fez várias piadas e trocadilhos antes de cada música.

Rosinha atuou pela primeira vez na Queima das Fitas do Porto.

Rosinha atuou pela primeira vez na Queima das Fitas do Porto. Foto: Marta Guimarães

Depois do concerto, a artista revelou ao JPN que se sentiu “como todas as primeiras vezes, nervosa”. No entanto, afirmou que, ao ver a multidão, tudo se desvaneceu. “Nas festas académicas, as pessoas vão lá para se divertir, dão tudo”, admitiu a cantora.

Rosinha reconheceu que hoje em dia já não existe tanto preconceito em relação ao facto de uma mulher cantar este género de música. “Primeiro estranha-se, depois entranha-se”, afirmou.

A cantora assegurou que não pretende mudar a sonoridade das músicas. “Enquanto eu subir ao palco, será este o registo. Amo o que faço”, sublinhou.

Quim Barreiros teve direito a diploma

A celebrar 30 anos de Queima das Fitas do Porto, era a vez de Quim Barreiros subir ao palco.

Antes do concerto começar, o recinto cheio gritou intensamente pelo nome do artista. Quim recebeu um diploma e agradeceu à Federação Académica do Porto: “Faz 30 anos. O meu muito obrigado a todas as direções que tem passado pela FAP”.

Quim Barreiros recebeu da FAP um diploma por tres décadas de Queima do Porto. Foto: Marta Guimarães

O autor de êxitos como “A cabritinha” e “A garagem da vizinha” não mostrou qualquer sinal de desgaste. Durante o espetáculo, o cantor fez questão de dar os parabéns aos finalistas, pedindo o clássico comboio dos finalistas que o público protagonizou.

O concerto foi como de costume: nunca falha. O Queimódromo foi ao rubro de início fim, cheio de danças, cantorias e animação.

Quim Barreiros admitiu antes do concerto, ao JPN, que todos os anos “a animação é a mesma, as gerações vão mudando, mas a alegria é a mesma, a cerveja é a mesma”.

“As queimas vão sendo cada vez melhores e maiores”, afirmou o cantor. Há 30 anos, “as condições eram diferentes, mas fez-se uma grande festa. Na primeira Queima estivemos cinco horas a tocar”, recordou.

“Que Deus me dê saúde para o ano estar aqui”, foi a mensagem de Quim para o futuro, numa altura em que está para lançar um disco novo.

No final dos concertos, a festa continuou pelo recinto. Esta quarta-feira à noite é a vez de Jojo Todynho e Calema atuarem na Queima das Fitas do Porto.

Artigo editado por Filipa Silva