Depois de três dias de Primavera Sound, no Parque da Cidade, a organização já revelou, em comunicado, as datas da próxima edição do festival. Será de 6 a 8 de junho do próximo ano, no sítio habitual.

Quanto a nomes, como habitualmente devem ser anunciados na íntegra de uma só vez, ao contrário do que acontece na maioria dos festivais portugueses. Por exemplo, este ano, o anúncio foi feito 4 meses antes do festival acontecer, no cinema da Trindade.

Na edição que encerrou este sábado, entre os três dias no Parque da Cidade e o concerto de Fatboy Slim, nos Aliados, “o festival ultrapassou pela primeira vez a barreira dos 100 mil visitantes”, como refere o comunicado de imprensa. O que quer isto dizer? Que em cada um dos três dias (em média) passaram 30 mil pessoas pelo recinto do Primavera – estimando a organização que outras 30 mil estiveram no warm up, à frente da Câmara do Porto. Um total de 60 nacionalidades representadas, também segundo a organização.

Quem também ficou a ganhar com o festival foi a cidade do Porto que, segundo um estudo divulgado pela Lusa e citado pelo Diário de Notícias, ganhou cerca de 19,7 milhões de euros. Conduzido pelo Núcleo de Investigação do Instituto Superior de Administração e Gestão (ISAG), o estudo concluiu que cerca de 68% das receitas geradas têm origem, sobretudo, no alojamento – sendo que a outra parte diz respeito a atividades de lazer, de turismo, alimentação e de compras.

O Primavera Sound 2018 contou com uma programação liderada por Nick Cave and The Seeds, Lorde, A$AP Rocky, Tyler The Creator, Vince Staples, The War on Drugs, Father John Misty, Unknown Mortal Orchestra e muitos mais. “Não há dúvida de que o festival português consolidou as fundações que o tornam um dos eventos de referência a nível europeu”, refere o mesmo comunicado.

Artigo editado por Filipa Silva