O “Porto a Subir” foge ao retrato convencional de uma prova de corrida. Se na maioria dos casos, é a resistência dos participantes que é posta à prova, aqui a velocidade e a potência serão fatores fundamentais.

Este domingo, a partir das 10h00, o desafio volta a ser lançado: subir da Ribeira à Sé, pelas Escadas do Codeçal e dos Guindais. A primeira tem 206 degraus, a segunda 290.

As partidas são intervaladas, ao jeito de um contra-relógio. No final vão ser apurados vencedores de cada uma das escadarias. Pode ainda haver lugar a uma classificação absoluta.

Tomás Batista tem 25 anos e é atleta federado da Escola do Movimento. Não é um participante habitual das corridas de média e longa distância, porque a sua especialidade é outra, a velocidade, mais concretamente os 400 metros.

Ao “Porto a Subir” vai há quatro anos, justamente pelas características específicas da competição. “É uma prova muito mais curta, e está muito mais em linha com o esforço que tenho de fazer habitualmente na pista”, explica ao JPN.

Nas últimas três edições, corre para ganhar nos Guindais – tentar ser o melhor nas duas secções não se revelou boa opção. Por isso, faz a Escadaria do Codeçal relaxado, para depois apostar tudo nos Guindais. O melhor tempo que tem: 1 minuto e 15 segundos para (repita-se) os 290 degraus da escadaria. Este ano voltará a tentar.

A organização também adverte: “O percurso apresenta uma dificuldade alta, mas pode ser realizado ao ritmo de cada um.”

A prova está limitada a 500 inscrições. Online já estão encerradas, mas no dia da prova, no local de levantamento dos dorsais, quem quiser pode ainda inscrever-se entre as 08h15 e as 09h30.